45% da população busca informação de saúde na internet

Com uma rotina intensa e turbulenta, os brasileiros colocam em cheque o primordial: saúde em dia. O dado é alarmante: metade da população se considera sedentária. 55% tendem a ignorar os primeiros sintomas ao invés de procurar médicos ou remédios com prescrição. Esses e outros dados foram obtidos na pesquisa “Saúde do Brasileiro – 2023”, conduzida com mais de 1100 pessoas em todo o país pela Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo. O estudo ainda descobriu que a internet é o pronto-socorro de quase metade da população (45%), que costuma buscar respostas online ou preferem consultar amigos antes do médico. Já 92% seguem perfeitamente as orientações quando as prescrições médicas estão em mãos.

“8 em cada 10 brasileiros se queixam de dores nos últimos 3 meses. Somos um país ‘doente’ seja por falta de informação, ausência da cultura de prevenção, tempo e investimento com a saúde, que acaba sendo deixada em segundo plano”, analisa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

45% dos brasileiros se tratam sem ajuda profissional, enquanto 43% vão ao médico. Fazer repouso, esperar passar e fazer alongamentos ou meditação é a opção para 28%, 25% e 18%, respectivamente. Antes de ajuda profissional, 20% da população procura informações por conta própria em sites de busca; 15% também usam receita caseira; 14% comparam com um diagnóstico anterior; 8% falam com amigos ou familiares, e 6% procuram informações em rede social.

Internet, redes sociais e sites de buscas são alternativas para obter mais conhecimento sobre a vida saudável e 46% dos brasileiros possuem, no mínimo, um aplicativo de saúde instalado no celular.

Telemedicina ainda é tabu

O ambiente digital ganhou espaço, mas ainda existe uma divisão entre os universos online e presencial nas preferências do brasileiro. A confiabilidade na telemedicina e qualidade dos atendimentos online têm adesão para 15%; enquanto 48% ainda preferem ligar ou ir presencialmente nos locais quando o assunto é saúde.

Para quem tem a internet como um suporte e facilitador, 59% gostam de acessar exames digitalmente; 32% concordam que os canais digitais de atendimento agilizam os processos; 25% usam/usariam um aplicativo de uma marca que confiam para armazenar informações de saúde; e para 18% usar aplicativos de prescrições médicas é bom para manter o histórico de medicações. Já 10% têm medo de manter seus dados de saúde na Internet devido a vazamentos.

Automedicação

A automedicação é uma realidade para mais de 8 em 10, ou seja, 87% dos brasileiros. O uso de comprimidos é o tipo preferido por 94% deles, seguido por administração de pomadas (31%); líquidos (11%); cremes ou compressa com medicamento (7%, cada).

Após uma consulta médica para avaliar quadros específicos, 71% seguem rapidamente as orientações médicas sobre exames laboratoriais. Entre os mais despreocupados, 17% seguem, mas sem pressa; 5% apenas a depender do problema e caso os sintomas não melhorem; e outros 5% fazem alguns exames e enrolam para marcar e fazer outros.

“Mesmo que os exames sejam o caminho para prevenir e estabelecer diagnósticos em busca de cura e melhoria de qualidade de vida, 2% ainda evitam fazer exames sempre que podem ou por pensarem que é necessário apenas em casos graves”, observa Ligia. “Como já vimos, a maioria não vai ao médico e ainda temos quem vai e evita cumprir o solicitado, podendo agravar um problema existente”.

Atividade física 

Para 53% das pessoas o principal motivo para se exercitar é manter a saúde em dia, enquanto para 4% é essencialmente a estética corporal. 34% acham importante ter acompanhamento de especialista para praticar exercícios sem prejudicar o corpo e 21% inclui os check ups na lista essencial para quem pratica muita atividade física. Já 33% acreditam que não é preciso gastar com academias para ter uma rotina saudável de exercícios e outros 12% têm hábitos de lazer que fazem bem à saúde.

5 em 10 brasileiros se consideram sedentários e não fazem atividades físicas. Entre os que se exercitam, as motivações são: esporte ou lazer (31%); orientações médicas (14%) ou exigência do trabalho (2%). E a frequência da maioria dos que praticam exercícios, 32%, é de três vezes por semana e 3%, pratica apenas uma vez.

Dentre as cinco atividades preferidas estão caminhada (43%); academia/crossfit (41%); exercícios em casa (15%); pilates (15%) e corrida (9%). Os gastos mensais com as atividades vão além de R$ 250 para 19%; entre R$ 10 e R$ 250, para de 49%; e 32% não gastam nada.

Alimentação 

Para quem quer ter uma alimentação equilibrada, os principais desafios são o custo e o preparo, sendo que 12% não veem motivos para não comer bem. 45% têm dificuldades com tempo e habilidade para preparar uma refeição saudável e 44% com o custo dos alimentos orgânicos. Para 34%, o problema é ajustar o cardápio para toda a família; 19%, ter que comer na rua durante a semana e 13% é encontrar receitas saborosas.

Metodologia

A pesquisa “Saúde do brasileiro – 2023” é proprietária da Hibou, que conduziu o estudo em Maio/2023, com 1180 respondentes por painel digital. O estudo apresenta 2,8% de margem de erro a 95% de intervalo de confiança.

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