Menos de 1% das brasileiras conhece câncer de mama triplo-negativo

Dentre as categorias do câncer de mama, o triplo-negativo é considerado um dos subtipos mais agressivos da doença, responsável por aproximadamente 15% dos casos no mundo e 25% de óbitos. No entanto, dados da recente pesquisa Datafolha, encomendada pela Gilead Oncology, da Gilead Sciences Brasil, revelam uma realidade alarmante: apenas 0,08% das brasileiras conhecem esse grupo (apenas 2 mulheres entre 1.007 entrevistadas). Outra classificação da doença que merece maior atenção e conscientização é o RH+/HER2-, que, frequentemente, passa despercebido pelas mulheres.

“O estudo nos traz um dado alarmante que é a falta de conhecimento das mulheres sobre esses dois tipos de cânceres, em especial, o triplo-negativo. A conscientização é nossa maior defesa contra essas ameaças que afetam a saúde feminina. Se uma parcela grande das mulheres já sabe que a detecção precoce da doença pode significar melhor perspectiva de vida, isso se torna primordial quando se fala dos subtipos. Vale dizer que o diagnóstico ainda no início pode aumentar as chances de tratamentos mais assertivos e, a depender de o subtipo, oferecer melhores opções para as pacientes”, destaca Flávia Andreghetto, Diretora Associada de Oncologia da Gilead Sciences.

Câncer de mama triplo negativo

Considerado o mais agressivo entre os subtipos, o termo refere-se ao fato de que as células cancerígenas não têm receptores de estrogênio ou progesterona e não produzem a proteína HER2. Esse grupo é de difícil tratamento e tende a ser mais comum em mulheres com menos de 40 anos de idade, latinas, pretas ou com mutação BRCA13. As mulheres negras apresentam risco três vezes maior para esse tipo de câncer do que mulheres brancas e uma taxa de mortalidade maior em geral. A taxa de sobrevida de cinco anos para esse câncer de mama é de 12%, em comparação com 28% para outros tipos e esses desfechos insatisfatórios são frequentemente associados a uma redução significativa na sobrevida.

Câncer de mama RH+/HER2-

O câncer de mama receptor hormonal positivo e receptor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 negativo (RH+/HER2-) é o tipo mais comum e responde por aproximadamente 70% de todos os novos casos. Aproximadamente um a cada três casos de câncer de mama em estágio inicial eventualmente se torna metastático e entre pacientes com doença RH+/HER2- metastática, a taxa de sobrevida relativa em cinco anos é de 34%. À medida que pacientes com câncer de mama RH+/HER2- metastático se tornam resistentes à terapia endócrina, sua opção de tratamento primária se limita à quimioterapia com agente único. Nesse contexto, é comum que os pacientes recebam múltiplas linhas de quimioterapia no decorrer do tratamento e o prognóstico permanece precário.

“Estamos cientes da urgente necessidade de terapias que tragam benefícios significativos para pacientes afetados pelos subtipos mais agressivos. Por isso, direcionamos nossos esforços para investir constantemente em pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias, com o objetivo de oferecer alternativas eficazes que possam mudar de forma substancial as projeções associadas a essa condição. Acreditamos que é fundamental que o mercado da saúde esteja sempre sintonizado com a realidade e continuamos empenhados em apresentar resultados positivos, visando criar um futuro mais promissor para o sistema de saúde no Brasil”, completa Flávia.

Metodologia da pesquisa Datafolha

A pesquisa foi realizada por um grupo de mulheres com idades entre 25 e 65 anos, apresentando uma média de idade de 43 anos. O estudo envolveu entrevistadas de diversas classes sociais, com uma representação de 48% na classe C, 36% nas classes D/E, 15% na classe B e 2% na classe A. Também abrangeu pessoas do sexo feminino de diversas localidades, incluindo cidades grandes e pequenas, capitais e regiões interiores, com uma distribuição geográfica de 43% na região Sudeste, 26% no Nordeste, 16% na região Norte/Centro-Oeste e 14% na região Sul.

No total, foram realizadas 1.007 entrevistas em um estudo quantitativo conduzido entre 24 de novembro e 14 de dezembro de 2022. O questionário teve uma duração média de 18 minutos e os resultados apresentaram uma margem de erro de até 3%, com um nível de confiança de 95%. (Foto: C. Bickel/Science Translational Medicine)

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