Dia Mundial do Câncer: data alerta para a desigualdade de chances de cura

“Quando a minha filha caçula, de 3 anos, foi diagnosticada com câncer, eu tive que deixar meus outros seis filhos com a minha mãe. Desempregada, eu não sabia o que fazer. Mas eu consegui ajuda para viajar e o apoio do Instituto Ronald McDonald com hospedagem, alimentação e transporte. Há quase 1 ano a minha pequena faz tratamento e tenho certeza que vai sair dessa”. O depoimento, emocionado, é da Alessandra, mãe da Larissa, hóspedes do Programa Casa Ronald McDonald.

Moradora da região norte do país, a dona de casa achou que não fosse conseguir realizar o tratamento da sua filha em um centro especializado em oncologia. Mas a história da Alessandra não é a realidade de grande parte da população, que não tem acesso a todos os serviços essenciais de saúde. E para compreender e reconhecer as desigualdades no tratamento do câncer em todo o mundo, o Dia Mundial do Câncer, em 4 de fevereiro, traz o tema “Lacuna no tratamento do câncer”. A data tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença, reforçando o poder do conhecimento na criação de um mundo livre de câncer.

A campanha mostra que, no mundo, metade da população não tem acesso a todos os serviços essenciais de saúde. Quando o assunto é câncer, pessoas que buscam atendimento encontram uma série de barreiras. Apesar da época de avanços inspiradores na prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, ainda há um cenário de desigualdade nas chances de cura. E no Brasil não é diferente. Nacionalmente, o câncer infantil e juvenil é a enfermidade que mais mata na faixa etária de 01 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Ainda segundo o levantamento, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul do Brasil são de 75% e na região Sudeste são de 70%, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são de 65%, 60% e 50% respectivamente.

Para mudar essa realidade, há quase 23 anos o Instituto Ronald McDonald atua para propiciar saúde e qualidade de vida a crianças e jovens e aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil. “Queremos construir um futuro mais justo, onde as pessoas tenham vidas mais saudáveis ​​e melhor acesso aos serviços de saúde, possibilitando mais chances de cura no tratamento do câncer infantojuvenil, independente de onde vivam”, afirma Bianca Provedel, Diretora Executiva do Instituto Ronald McDonald.

No Brasil, o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e por isso muitos pacientes chegam ao tratamento em fase avançada da doença. “Por isso, investimos no Programa Diagnóstico Precoce. Buscamos aumentar as chances de que mais crianças cheguem ao hospital no estágio inicial da doença, aumentando as chances de cura”.

O programa Diagnóstico Precoce, promovido pelo Instituto Ronald McDonald, capacita profissionais da atenção básica de saúde e outras áreas que lidam diretamente com crianças e adolescentes para identificar os principais sinais e sintomas da doença no seu estágio inicial. “Cada um de nós tem o poder de fazer a diferença, seja ela grande ou pequena, no mundo em que vivemos. Unidos, podemos fazer um progresso real no cenário do câncer infantojuvenil e salvar vidas”, finaliza.

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