Buscas por exames de mamografia caem 35% na saúde pública

Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) – gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública – aponta que, de 2019 para 2020, o número de mamografias realizadas na rede pública onde FIDI atua caiu 42% (foram cerca de 209 mil exames em 2019 e apenas 120 mil em 2020). Em 2021, o número cresceu um pouco, porém, segue preocupante: foram cerca de 135 mil mamografias realizadas, um número 35% menor do que a quantidade realizada em 2019. O cenário incerto da Covid-19 parece ser a causa principal da diminuição de agendamentos do exame.

“Houve uma diferença expressiva no número de pacientes que deram continuidade nos exames de rastreamento ou que iniciaram seus tratamentos oncológicos neste momento de pandemia”, observa Vivian Milani, médica radiologista da FIDI.

A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. Por esse motivo, especialistas aconselham a realização do exame de mamografia para detectar o tumor na mama em fases iniciais. Quando diagnosticado precocemente, aumenta as chances de tratamentos menos agressivos e com mais chances de cura.

No último levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), em junho de 2021, o câncer de mama, tumor com maior incidência e mortalidade entre as mulheres, é a neoplasia maligna mais incidente entre mulheres do Brasil inteiro, totalizando 29,7% de casos em 2020, com aproximadamente 66 mil novas ocorrências.

Para reduzir os fatores de risco, é importante adotar hábitos saudáveis como: praticar atividades física regularmente; alimentar-se de forma balanceada; evitar o consumo excessivo de álcool e fazer a mamografia com regularidade anual, mesmo em momento de pandemia. “Além disso, para mulheres com fatores que contribuem para a indicação do exame, como o histórico da doença na família, ou entre 40 a 70 anos, o cuidado é redobrado, pois as chances de a doença aparecer aumentam. A realização do exame pode diminuir significativamente as chances de morte pela doença”, confirma Vivian Milani, médica radiologista da FIDI.

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