AFIP lança primeiro teste de tolueno na urina realizado no Brasil

A AFIP – Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa lança o primeiro teste de detecção de tolueno na urina realizado no Brasil. Por ser nacional, tem menor custo e resultados mais rápidos dos que os feitos no Exterior. O tolueno é um solvente orgânico usado no meio industrial, em especial na fabricação de tintas, vernizes, borracha, solventes e gasolina. Os profissionais podem ficar expostos a esta substância por meio de inalação, absorção cutânea ou ingestão acidental, o que pode causar efeitos tóxicos no sistema nervoso central e, em concentrações elevadas, prejudicar os rins e o fígado. Duas marcas da AFIP disponibilizam o teste. O Brasil Medicina Ocupacional, que oferta o exame a empresas que realizam o controle periódico dos colaboradores. E também o Brasil Apoio Medicina Diagnóstica, que dá apoio a outros laboratórios que têm a demanda pelo exame.

O teste foi desenvolvido após a atualização da Norma Regulamentadora N° 7 (NR 7) e das diretrizes da Portaria do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) que, em 2020, provocou uma mudança significativa no cenário de avaliação de exposição ao tolueno. O ácido hipúrico, um marcador amplamente utilizado no passado, perdeu sua relevância devido à falta de especificidade. A proposta da norma para utilizar o orto-cresol como indicador alternativo enfrenta limitações, com níveis elevados em fumantes não expostos ao tolueno, prejudicando a precisão na identificação da exposição.

Por isso, os especialistas da AFIP desenvolveram uma alternativa mais precisa e assertiva, que foi a dosagem direta de tolueno na urina. Esse método não apenas detecta a presença da substância, mas quantifica a concentração real no organismo, extremamente relevante na avaliação das medidas de controle e proteção no ambiente de trabalho. A transição para essa abordagem representa um avanço significativo, proporcionando uma avaliação mais precisa e conclusiva da exposição ao tolueno, permitindo implementar medidas de segurança mais eficazes e garantindo a proteção adequada dos profissionais.

Segundo a nova versão da NR-7, a partir de janeiro de 2024, as empresas deverão adotar o novo bioindicador de exposição excessiva ao tolueno para monitorar seus colaboradores. “Nosso maior desafio foi desenvolver um método altamente sensível capaz de detectar as concentrações de tolueno conforme estabelecido pela norma, que é de 0,03 miligramas por litro de urina”, explica Marcela Oliveira, farmacêutica e gestora da área de química clínica da AFIP.

O novo teste usa a tecnologia de cromatografia gasosa, que separa e quantifica compostos químicos voláteis e termicamente estáveis. “Esta técnica garante resultados ágeis e confiáveis, especialmente em relação a baixas concentrações de tolueno”, afirma Debora Ramadan, diretora técnica do laboratório da AFIP.

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