Saúde responde por 1/5 dos novos empregos no País
O setor da Saúde responde por 21,9% dos empregos gerados nos últimos 12 meses. De acordo com o Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 491,9 mil vagas de trabalho formal foram criadas entre outubro de 2019 e o mesmo mês de 2018. Destas, 107,6 mil concentram-se no setor de saúde.
“As atividades econômicas ligadas à saúde agiram como um grande motor da economia ao longo do ano, principalmente no setor privado”, destaca José Cechin, superintendente executivo do IESS. No período analisado, o setor público registrou saldo negativo de 3 mil postos de trabalho (estatutários, CLT e comissionados). Já o setor privado abriu 110,7 mil novas vagas formais.
O Sudeste foi a região com o maior saldo de contratações no setor privado e, ao mesmo tempo, maior total de demitidos na esfera pública. Nos 12 meses encerrados em outubro deste ano, a região criou 52,8 mil novos empregos no setor privado e fechou 5,5 mil no público. Saldo de 47,3 mil.
Outro destaque do levantamento foi a região Centro-Oeste. A única a registrar incremento no total de vagas públicas na cadeia produtiva da saúde: 7,5 mil. Já no setor privado foram contabilizados mais 19,4 mil postos de trabalho.
Saldo de empregos por região na cadeia produtiva da saúde (out/18 a out/19)
No total, a cadeia produtiva da saúde emprega 5,1 milhões de brasileiros, sendo 1,5 milhão no setor público e 3,6 milhões no privado. O montante é 2,1% superior ao registrado em outubro de 2018 e representa 11,7% da força de trabalho no País.
Cechin ressalta que o porcentual vem crescendo, com o setor respondendo por uma fatia cada vez maior dos empregos. “Na mesma época do ano passado, o setor respondia por 11,6% da força de trabalho. O crescimento de 0,1 ponto porcentual em 12 meses pode não parecer muito, mas é bastante expressivo e representa a criação de mais de 100 mil novos empregos”, avalia. “O resultado é especialmente positivo uma vez que a tendência é de crescimento continuado ao longo de 2020 e, também, dos próximos anos”, conclui.