Pandemia faz brasileiro manter desejo por planos de saúde

O instituto Vox Populi identificou que a pandemia levou o brasileiro a uma mudança no perfil de seus desejos de posse. Como em anos anteriores, contar com um plano de saúde é o terceiro maior desejo do brasileiro, após casa própria e educação. Mas a pesquisa realizada a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) aponta crescimento do desejo de posse de carro próprio, aparelhos celulares, acesso à internet de alta velocidade e computadores. Ou seja, o período da pandemia e as novas necessidades do brasileiro deflagrou um processo de redimensionamento dos desejos da população, ainda que não interfira no ranking geral.

Os quatro itens mais desejados (tanto os que já contam com plano quanto os que não) continuam sendo casa própria (1°), educação (2°), plano de saúde (3°) e carro próprio (4°). Olhando as edições anteriores da pesquisa nota-se que houve uma alternância entre educação e casa própria na primeira colocação. Já o plano odontológico, que não era avaliado, ficou na nona posição tanto entre beneficiários quanto não beneficiários.

“O medo de contágio pela Covid-19 fez o carro voltar a ser objeto de desejo do brasileiro como forma de evitar deslocamentos em veículos com aglomerações, enquanto o distanciamento social impôs maior uso de dispositivos eletrônicos e banda larga, para consultas em telemedicina, aulas online para filhos em idade escolar”, aponta José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Tanto essa quanto as demais alterações no ranking de bens e serviços desejados podem ser reflexos da crise sanitária atual”, reflete.

Intenção de permanência e recomendação

Os índices de intenção de continuar no plano atual também atingem seu melhor desempenho na série histórica, desde 2015 – ano em que a pergunta sobre intenção foi inserida na pesquisa. Avançando de 86% em 2015 para 87% em 2017, 88% em 2019 e, agora em 2021, atingiu 90%.

A taxa de recomendação por parte dos beneficiários também avançou de 79% em 2015 para 86% em 2021 entre aqueles que responderam que recomendariam para amigos e familiares o seu plano de saúde atual. O maior número foi encontrado em Manaus, 92%, e o menor em São Paulo, com 83%.

“A taxa vem em linha com outros números da pesquisa e reforça que o brasileiro passou a valorizar ainda mais o plano de saúde em meio à pandemia de Coronavírus”, avalia Cechin. Ele informa que o levantamento foi feito em oito capitais metropolitanas. “O maior índice foi encontrado na região de Manaus, que sentiu fortes impactos da crise atual”, lembra.

‘Segurança’ é motivo de desejo para planos odontológicos

Os resultados que envolvem planos de saúde exclusivamente odontológicos também atingem o melhor patamar na série histórica, resultado que ajuda a entender por que indivíduos e empresas continuam a contratar o benefício mesmo durante a pandemia da Covid-19. O instituto Vox Populi identificou que 83% dos beneficiários de planos odontológicos estão “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com seus planos.

A mesma tendência acontece em relação à recomendação do plano odontológico atual para familiares e amigos, que chegou em 85% dos entrevistados e a intenção em continuar com o mesmo benefício, registrado em 89% dos casos. “Grande parte da expansão dessa modalidade nos últimos anos é justificada pela ampliação desses planos aos beneficiários de empresas de pequeno e médio porte (antes, centralizadas em grandes corporações)”, relata Cechin. “No geral, as principais razões do brasileiro para a contratação dos planos são ‘não depender da saúde pública’ e ‘ter segurança em caso de emergência’, ambos com 42%”, explica.

Observando os números nacionais, os índices de satisfação em relação a planos odontológicos também registraram alta. O maior número foi encontrado em Porto Alegre, 98%, e o menor em Belo Horizonte, com 79%, além desses estados, Rio de Janeiro registrou 87%; Brasília teve a marca de 85%; Salvador, com 89%; Recife, com 84% e Manaus, com 91%.

Em abril deste ano, o Vox Populi ouviu 3,2 mil pessoas (1,6 mil beneficiários e 1,6 mil não beneficiários) em oito regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais (p.p.) para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

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