Farmacêutica japonesa aposta no Brasil para internacionalização
O Brasil é o primeiro país latino-americano escolhido para o processo de projeção internacional da JCR Pharmaceuticals. Focada em encontrar respostas para doenças consideradas desafiadoras pela indústria, a empresa japonesa é especializada em doenças raras e se firmou como uma farmacêutica focada em produtos biofarmacêuticos, incluindo medicina celular e regenerativa.
“A JCR tem trabalhado no desenvolvimento de tecnologia proprietária e na criação de produtos, contribuindo para a saúde das pessoas por meio de produtos farmacêuticos. O início precoce dessas atividades de pesquisa, consideravelmente mais cedo do que suas empresas semelhantes japonesas, levou ao desenvolvimento de bioterapêuticos, feitos por meio de nossas tecnologias proprietárias de construção e cultura de células, o que contribuiu para o nosso reconhecimento como ‘JCR, a biofarma'”, explica Shin Ashida, presidente e CEO da empresa.
No Japão, as terapias elaboradas pelo laboratório são para o tratamento de distúrbios do crescimento, doença do enxerto contra hospedeiro, anemia renal, doença de Fabry e MPS II. Já no Brasil, possui pesquisas para o tratamento da MPS II e MPS I.
A previsão para os próximos anos é expandir os estudos clínicos internacionais. Em seu pipeline, a JCR planeja implementar pesquisas sobre muitas outras doenças raras no Brasil, bem como nos Estados Unidos e na Europa.
Em 1992, a companhia teve seu IPO na Bolsa de Valores do Japão, o que abriu portas para investimentos ainda maiores e alianças internacionais com os EUA e, agora, com o Brasil. Em crescimento exponencial, a empresa faturou cerca de 30 bilhões de ienes (moeda japonesa) em vendas. Em reais, esse valor corresponde a R$ 1,2 bilhão.