Anvisa libera venda e consumo de insulina inalável no Brasil

A Anvisa autorizou a insulina inalável para venda e consumo no Brasil. Em oito formas de apresentação, o medicamento ainda precisa ser importado dos Estados Unidos. Para o médico e pesquisador Freddy Goldberg Eliaschewitz, a disponibilidade pode ajudar no tratamento do diabetes no Brasil, pois é mais confortável do que a aplicação da insulina por injeção e o manejo é mais eficiente. Eliaschewitz é médico Hospital Israelita Albert Einstein e diretor clinico do Centro de Pesquisas Clinicas, que desde 2014 trabalhou nos testes para o desenvolvimento da nova droga.

A insulina inalável começa a funcionar em 10 minutos no organismo e o efeito dura até 90 minutos. A insulina injetável pode demorar até 60 minutos para começar a fazer efeito e permanece ativa por até cinco horas no organismo.

O pesquisador descreve que já há cerca de 15 milhões de pessoas com diabetes no Brasil, mas 90% dos pacientes com o tipo 1 e 73% dos que sofrem com o tipo 2 “não têm controle sobre a doença”. Ele contabiliza que “metade dos pacientes não controla a doença por falta de conhecimento do diagnóstico. Entre os que sabem do diabetes, metade não vai com regularidade ao médico. E mesmo os que vão, mais da metade não toma os devidos cuidados”.

Segundo o Ministério da Saúde, o diabetes do tipo 1, geralmente, surge na infância ou adolescência. “A causa desse tipo de diabetes ainda é desconhecida (…) Sabe-se que, via de regra, é uma doença crônica não transmissível genética, ou seja, é hereditária, que concentra entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil”.

O diabetes do tipo 2 é mais frequente em adultos e está diretamente relacionado ao sobrepeso, ao sedentarismo e à má alimentação. “Ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida”, explica o Ministério da Saúde.

Para Freddy Eliaschewitz, o Brasil vive uma “pandemia de diabete do tipo 2 a reboque da pandemia de obesidade”. Segundo ele, o país poderá viver no futuro uma pandemia das complicações causadas pela doença, “que são penosas e custosas de tratar”, como o glaucoma, problema nos rins e disfunção erétil.

De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), entre 2010 e 2016, mais de 406 mil pessoas morreram por causa do diabetes. No período, o número de mortes cresceu 11,8% por causa da doença, saindo de 54.877 mortes (2010) para 61.398 (2016).

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