Colocação e retirada de implante anticoncepcional devem ser feitas por médicos

Em recente resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), ficou estabelecido que são atos privativos do médico a inserção e a retirada do implante contraceptivo, não podendo, portanto, que outros profissionais, ainda que da área da saúde, realizem estes procedimentos. De acordo com o CFM, a resolução foi estabelecida em razão dos possíveis efeitos colaterais dos métodos contraceptivos, que devem ser escolhidos sempre com o acompanhamento de um profissional médico, com amplo conhecimento no assunto e no paciente que precisa iniciar um método de contracepção.

No caso da inserção e retirada dos implantes contraceptivos, há, ainda, questões como o conhecimento da anatomia do organismo, saber como agir em caso de migração, além do cuidado necessário para a prescrição, visto que, assim como qualquer medicamento, há contraindicações que devem ser avaliadas caso a caso.

“O cuidado vale para qualquer método contraceptivo, especialmente os hormonais”, alerta Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.

Há diferentes opções no mercado, cada qual com as suas indicações. Mais do que isso, explica o especialista, muitos deles agregam benefícios que vão muito além de evitar uma gravidez, que vale a pena que sejam considerados no momento da escolha.

“Alguns métodos não são indicados para determinadas pacientes. Outros, não serão seguros ou não oferecerão proteção contra uma gravidez indesejada se não utilizados corretamente. Por este motivo, é sempre muito importante que a escolha seja realizada com orientação e acompanhamento de um médico ginecologista. Ele avaliará os diversos aspectos da saúde da mulher, hábitos de vida e outras variáveis que fazem muita diferença na escolha, como a idade, a existência de doenças crônicas e histórico familiar para algumas condições de saúde importantes”, explica.

No caso de lactantes, que não podem fazer uso de qualquer anticoncepcional, há opções específicas, que não oferecem riscos ao bebê e nem prejudicam a amamentação.

Definitivos ou reversíveis

Os métodos anticoncepcionais podem ser classificados de várias maneiras. Há dois grupos principais: os definitivos e os reversíveis, explica Alexandre.

“Como o próprio nome diz, os definitivos devem ser a opção das mulheres ou casais que não desejam mais ter filhos, pois são métodos cirúrgicos, realizados em pelo menos um dos parceiros”.

Entre os reversíveis, estão os de barreira, como a camisinha, os dispositivos intrauterinos (DIU), os hormonais e os de emergência.

A maioria dos métodos pode ser utilizada isoladamente ou em associação com outros métodos, como a camisinha. Em caso de dúvidas, converse com o seu médico.

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