IA reduz tempo de diagnóstico de câncer de 60 para 15 dias na CDPI

O setor de diagnóstico por imagem no Brasil vem demonstrando um crescimento robusto, tendo alcançado 24,4 milhões de exames realizados em 2024 só pelas instituições privadas vinculadas à Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), um avanço expressivo em relação ao ano anterior, segundo dados do relatório da instituição divulgado em setembro passado.

Nesse cenário de expansão e alta demanda, o uso da Inteligência Artificial (IA) na medicina diagnóstica por imagem emerge como solução para mais precisão e rapidez na jornada do paciente no Brasil. A pesquisa TIC Saúde 2024, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), mostra que 17% dos médicos brasileiros disseram já utilizar a IA generativa em suas rotinas, e esse número chega a 20% nas unidades privadas de saúde do país. O estudo mostra ainda que 29% dos profissionais apontam que adotam a inteligência artificial para a melhoria da eficiência nos tratamentos e 22% a enxergam como uma auxiliar essencial no diagnóstico de doenças.

Inteligência artificial reduz o tempo para o tratamento de doenças graves

Segundo Roberto Domingues, radiologista e diretor médico da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI), marca carioca da Dasa, um dos grandes destaques é a aplicação da IA para o ganho de eficiência na liberação de resultados em diagnósticos críticos.

Na prática, um exemplo é a utilização de algoritmos de Processamento de Linguagem Natural (NLP) que analisam milhares de laudos de exames, com o intuito de identificar uma lista preestabelecida de achados graves, como tumores, doenças cardiológicas e outras condições urgentes.

“A velocidade no diagnóstico de doenças graves, como o câncer, é um divisor de águas. Na CDPI, por exemplo, conseguimos reduzir o intervalo entre a suspeita e o início do tratamento de 60 para apenas 15 dias, utilizando a IA em nosso fluxo de laudos. Isso tem impacto direto no início do tratamento e na sobrevida dos pacientes. É a tecnologia salvando tempo e, consequentemente, vidas”, destaca Domingues.

O investimento em tecnologia também se estende à experiência do paciente durante a realização dos exames. Roberto explica que, para os exames de ressonância magnética, a CDPI aplica um algoritmo acelerador capaz de reduzir em até 50% o tempo de duração do exame sem comprometer a qualidade das imagens.

“Um procedimento que antes levava 30 minutos, agora pode ser finalizado em 15. Isso traz mais qualidade de vida e conforto, especialmente para pacientes mais sensíveis ao tempo prolongado na máquina”, argumenta o médico.

Outra inovação é a utilização de solução de IA para a análise de ressonâncias magnéticas cerebrais, que auxilia na detecção precoce de doenças como esclerose múltipla e Alzheimer ao identificar padrões sutis de atrofia e lesões.

“O uso de tecnologia de IA não substitui o radiologista, mas atua como um parceiro valioso, aumentando a confiança e a precisão no diagnóstico”, comenta Heron Werner, médico especialista em medicina fetal e inovação da CDPI e responsável pelo Biodesign Lab da Dasa/Puc-Rio, que atua na cocriação de soluções tecnológicas em saúde.

“O Biodesign Lab representa a cultura de pensar ‘fora da caixa’ para criar soluções reais em saúde. Tentamos ir além da imagem e usar a inovação para diagnósticos complexos, planejamentos cirúrgicos e até ensino médico. A tecnologia não substitui o profissional, mas age como um copiloto poderoso que aumenta a acurácia e a velocidade dos resultados, liberando o especialista para o que ele faz de melhor: cuidar das pessoas”, afirma Werner.

Expansão

A trajetória de 30 anos da marca culmina com a consolidação do uso da Inteligência Artificial (IA) e com o fortalecimento da sua atuação em oncologia, voltada para agilizar e reduzir a jornada do paciente, desde a suspeita até o início do tratamento.

“Essa frente de atuação visa oferecer um fluxo especial e ágil para pacientes com suspeita oncológica. Para isso, conta com atendimento e estrutura exclusivos, ferramentas de IA e priorização do diagnóstico rápido, garantindo, assim, o início precoce do tratamento”, detalha Roberto Domingues, conclui o médico.

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