Saúde em 2020: conheça os 3 principais desafios

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), telemedicina e maturidade de gestão são pilares que devem ser desenvolvidos pelas organizações de saúde até 2020. Essa foi a conclusão após dois dias de discussões durante o Healthcare Innovation Show (HIS), que reuniu mais de 3.700 gestores em saúde e especialistas em inovação, 250 palestrantes e 85 empresas brasileiras e multinacionais. O importante evento de tecnologia em saúde no Brasil foi encerrado no dia 19 de setembro, permitindo aos visitantes não apenas conhecer as inovações que estão surgindo, mas também desfrutarem de um ambiente propício para a troca de experiências e relacionamento de negócios.

Para o médico Vitor Asseituno, diretor para o mercado de saúde da Informa Markets e um dos criadores do HIS, os temas são vetores de transformações iminentes e importantes para as instituições de saúde do país. “Temos a implantação imediata da LGPD, a diversificação das novas tecnologias e também a maturidade de gestão como principais desafios para as transformações pelas quais o setor está passando”, ressaltou. Os três assuntos foram discutidos durante o HIS, com programações desenhadas em parceria com players que estão mudando o mercado de saúde.

LGPD

“Estar adequado à LGPD é o que definirá a sobrevivência das companhias. Não podemos permitir que uma empresa morra digitalmente”, comentou Ivan Paiva, executivo de TI e programa de conformidade legal para LGPD na Indyxa, empresa MV. A lei define novas regras para gestão e proteção de dados de terceiros, o que toca de forma especial as empresas de saúde, com informações sensíveis de seus clientes. “É necessário iniciar a compreensão e construção da política de uso e proteção de dados das empresas imediatamente. Isso define, por exemplo, como reagir em casos de incidentes, como minerar históricos de décadas de informações e até mesmo criar estratégias para ações mais eficazes no futuro”.

Telemedicina

Para o diretor da Informa Markets, Rodrigo Moreira, outro fator relevante para as organizações é a telemedicina e teleconsulta. Mesmo que ainda não haja uma definição oficial do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre as novas formas de atendimento médico, o executivo alerta para a evolução das novas tecnologias e suas vantagens tanto para instituições, quanto pacientes. “No HIS, pude conversar com muitas pessoas que estavam discutindo sobre esse assunto. E, diante das tecnologias que estão surgindo, é importante buscarmos as soluções que possam contribuir para a excelência operacional e qualidade dos serviços”, falou.

No segundo dia do HIS, foram apresentados dados que comprovam essa tendência. De acordo com a executiva da TopMed, Renata Zobaran, desde 2011 foram investidos US$ 29,4 bilhões em telemedicina, sendo que ainda este ano a projeção de investimentos do setor nessa área é de US$ 8,4 bilhões. No Reino Unido, ainda segundo a especialista, o NHS (National Health Service) definiu a saúde digital como primeira opção e já reduziu 30 milhões de consultas presenciais por ano, diminuindo os custos em 1,1 bilhão de libras no mesmo período.

As informações trazidas por Renata também dão conta de que a geração “millennial” prefere a experiência virtual: 60% afirmou que pretende substituir consultas presenciais por telemedicina. Em relação ao público que mais busca teleconsulta, 72% são mulheres e 90% dos pacientes têm menos de 50 anos.

Maturidade de gestão, inovação e acessibilidade

O encerramento da quinta edição do HIS ficou por conta do keynote speach de Karin Cook, diretora de tecnologia e inovação da Kaiser Permanente International. A instituição norte-americana se destaca pelo do uso de dados para gestão populacional. A executiva apresentou as experiências de excelência e desafios da integração entre os stakeholders dos Estados Unidos, aliando acessibilidade aos serviços de saúde e baixos custos para os usuários. “A jornada de tecnologia, dados e inovação da Kaiser Permanente nos últimos 75 anos tem sido inspiradora. Atualmente, estamos trabalhando em muitas maneiras diferentes de usar a tecnologia e os dados para transformar a experiência na área da saúde de maneira inovadora, diante das possibilidades futuras”, disse Karin.

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