Fundação São Francisco Xavier e Ministério da Saúde firmam convênio

A Fundação São Francisco Xavier, entidade beneficente de assistência social e o Ministério da saúde, firmaram importantes convênios para a melhoria do atendimento aos serviços prestados ao SUS na região do Vale do Aço mineiro. O acordo garantirá uma verba de mais de R$ 6 milhões para a entidade que será destinada a serviços inéditos no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga (MG), e no Hospital e Maternidade Vital Brazil, em Timóteo (MG).

Os recursos serão para a compra de um aparelho oncológico, o PET-CT para a Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha e para a realização de uma triagem neonatal auditiva do HMVB. O Diretor-Presidente da Fundação São Francisco Xavier, Salvador Prado Júnior, comenta que a parceria só foi possível graças ao apoio de políticos engajados na causa da entidade. “Tivemos a ajuda dos Senadores Rodrigo Pacheco e Alexandre Silveira. Com essa parceria poderemos proporcionar aos pacientes SUS um acesso inédito a uma tecnologia de ponta”. Depois da fase de cotação e licitação, a expectativa é de que os novos serviços estejam à disposição da população no segundo semestre deste ano.

“É com grande alegria que recebemos a notícia dessa parceria da FSFX com o Ministério da Saúde para a aquisição de um aparelho de PET-CT. É uma tecnologia muito avançada, hoje presente apenas nas capitais e poucos centros oncológicos e raramente disponíveis em centros que atendam a um grande volume do SUS”, comemora Luciano de Souza Viana, médico oncologista da Fundação São Francisco Xavier.

O médico acrescenta. “É um mérito da Fundação e uma conquista de toda região porque coloca à disposição dos pacientes do SUS de nossa responsabilidade a mais moderna ferramenta de diagnóstico que permite avaliar a extensão da doença e a maneira como devemos tratar cada um desses pacientes”.

Inovação

O PET- CT é um dos mais modernos equipamentos utilizados em imagens médicas de última geração, responsável por diagnósticos e segmentos de alta precisão, realizados pela medicina nuclear. Na Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha ele vai possibilitar que pacientes façam um exame mais ágil e eficiente para o diagnóstico precoce do câncer, verificar o desenvolvimento do tumor ou mesmo se há metástase.

O aparelho, também conhecido como PET Scan, faz um scanner do corpo através de uma tomografia por emissão de pósitrons e é capaz de identificar de forma precoce e com muita precisão lesões malignas que não são detectadas pelos exames convencionais.

“Quando aplicamos o PET-CT temos uma extensão da doença presente naquele organismo e para se ter uma ideia do impacto do aparelho nos tratamentos com a utilização dele conseguimos modificar 1/3 dos planejamentos de tratamentos de câncer”, explica o oncologista.

O PET-CT é capaz de ajudar no tratamento do câncer de forma assertiva. “Com ele conseguimos oferecer a melhor oportunidade de tratamento para cada paciente. Isso porque conseguimos analisar a extensão da doença de uma forma muito mais precisa porque permite detectar aquelas lesões que estavam escondidas e que os exames convencionais não evidenciam”.

“É uma grande ferramenta que será incorporada a todo o parque tecnológico da Fundação São Francisco Xavier, do Hospital Márcio Cunha e que representa um grande avanço, ou seja, nós saímos de um patamar que já é muito bom no HMC para a condição de melhores centros de oncologia do país”, ressalta Viana.

Triagem auditiva neonatal

O convênio com o Ministério da Saúde também irá beneficiar a população da cidade de Timóteo e região, no Hospital e Maternidade Vital Brazil. O HMVB passará a contar com um novo serviço de triagem auditiva neonatal: o teste da orelhinha. O teste consiste no registro das Emissões Otoacústicas Evocadas Auditivas Transientes (EOATs).

“É um método objetivo, relativamente simples, rápido, não invasivo e indolor que é realizado por um fonoaudiólogo. Esse é um exame imprescindível de ser realizado em todas as crianças logo ao nascer, principalmente naquelas que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver uma linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte. O grande problema é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido”, explica a fonoaudióloga do HMVB, Gilmara Teixeira Panta Duarte.

Segundo a fonoaudióloga, o exame é fundamental para os recém-nascidos da região. “O nosso propósito é detectar o mais precocemente possível as alterações auditivas desde o nascimento em todos os neonatos nascidos no hospital submetidos ao exame, possibilitando assim um diagnóstico efetivo, uma intervenção auditiva assertiva e segura e um tratamento precoce, diminuindo assim um impacto negativo no desenvolvimento da fala e da linguagem do indivíduo”, conclui.

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