Segundo COSEMS/SP, há falta de medicamentos nos hospitais municipais

O número de municípios que estão reclamando de desabastecimento de medicamentos em hospitais municipais geridos pelo Sistema Único de Saúde aumentou consideravelmente, segundo o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo – COSEMS/SP. A situação tem exigido que procedimentos e cirurgias programadas tenham que ser adiadas. A região do ABC paulista é uma das que mais tem sofrido com o desabastecimento e a lista de medicamentos faltantes nos hospitais já ultrapassa 43 itens.

Segundo o COSEMS/SP, em fevereiro deste ano, o problema foi apresentado ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS. A entidade fez um levantamento nacional e produziu um oficio ao Ministério da Saúde e a Anvisa pedindo providências. As respostas, segundo o Conselho, são de toda natureza, como: a desorganização do sistema de produção depois da pandemia, falta de insumos, falta de matéria-prima, falta de embalagens e aumento da demanda.

“A reorganização do sistema exige uma ação do Ministério da Saúde junto à indústria para estabelecer estratégias de regularização”, afirma Geraldo Reple, presidente do COSEMS/SP.

Medicamento básico em hospitais, o soro fisiológico, por exemplo, tem faltado de forma recorrente. O CONASEMS, inclusive, questionou a Associação Brasileira da indústria de Soluções Parenterais – ABRASP sobre o desabastecimento. A Associação afirmou, em nota assinada pelo seu presidente, André Francisco Ignácio, que realizou levantamento recente com todos seus associados, que representam 100% da fabricação de Soluções Parenterais de Grande Volume – SPGV, no Brasil, e o resultado foi de que 80% das empresas fabricantes não tiveram nenhuma dificuldade recente que levasse a qualquer redução de suas produções, representando uma situação de normalidade. Para o COSEMS/SP, a realidade não condiz com a resposta dada pela Associação. A ABRASP abriu um canal para reclamações.

Segundo a secretária municipal de Guararema/SP e vice-presidente do COSEMS/SP, Adriana Martins, ninguém consegue fazer compras de soro de 500 ml. “Há uma dificuldade enorme para fazer aquisições”, relatou. A diretora geral do Hospital de Clínicas Dr. Radames Nardini, de Mauá/SP, Adlin de Nazaré Santana Savino Veduato, também confirmou a dificuldade na aquisição de soro 500 ml. “Além disso, não conseguimos adquirir outros medicamentos básicos. E quando encontramos, os valores são altos. Estamos restringindo bastante o uso de medicamentos e se a falta de abastecimento permanecer, teremos problemas com procedimentos cirúrgicos”, concluiu Adlin.

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