Novo estudo pode ajudar a melhorar tratamento de pacientes com Parkinson

Um novo estudo, publicado na revista científica Sensors e realizado por um grupo formado por pesquisadores brasileiros e britânicos do Instituto de Biociências (IB) e da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em parceria com um colega do Departamento de Materiais e Produção da Aalborg University (Dinamarca), localizou uma região cerebral que pode estar ligada à forma como o Parkinson afeta a caminhada em pacientes que sofrem da doença através de técnicas não invasivas.

O estudo analisou 29 adultos de 70 anos, 14 deles eram saudáveis e 15 sofriam com Parkinson, todos conseguiam andar sem ajuda de terceiros e realizaram alguns testes motores enquanto eram monitorados por sensores de pressão em um tapete e com o uso de 64 eletrodos através de uma eletroencefalografia que analisou a atividade elétrica no cérebro dos pacientes.

De acordo com os resultados, foi demonstrado que, nos pacientes com Parkinson, enquanto caminhavam apresentavam reduções em alguns tipos específicos de ondas cerebrais em certas regiões do cérebro, como o córtex sensório-motor, o que levanta a hipótese de que o uso de medicamentos dopaminérgicos ajude a corrigir o padrão da doença.

De acordo com o neurocirurgião Bruno Burjaili, o estudo pode ajudar a aprimorar o uso dos tratamentos já existentes para Parkinson, ajudando a melhorar a qualidade da caminhada dos pacientes.

“O que queremos é que as pessoas consigam andar melhor na doença de Parkinson. Então, um estudo que consegue captar alterações cerebrais com equipamentos pouco invasivos pode, sem dúvida, contribuir para que novos aparelhos com o objetivo de melhorar essa caminhada sejam desenvolvidos”.

“Além disso, conseguimos vislumbrar a possibilidade de aliarmos equipamentos assim com os recursos que já conseguimos oferecer, como a Estimulação Cerebral Profunda e, quem sabe, a estimulação do sistema nervoso no interior da coluna”, ressalta.

“Esse último tipo de estimulação é um forte candidato para superar problemas desafiadores como o congelamento (“freezing”) da caminhada no Parkinson. A captação de sinais neurais, em tempo real, conforme proposto pelo grupo, poderia otimizar essa estimulação”, afirma Burjaili.

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Importante: A Medicina S/A usa cookies para personalizar conteúdo e anúncios, para melhorar sua experiência em nosso site. Ao continuar, você aceitará o uso. Veja nossa Política de Privacidade.