Estudo brasileiro sobre nova terapia de diálise é publicado em revista europeia

Os resultados do primeiro ensaio clínico sobre a terapia de Hemodiafiltração Online no Brasil e também um dos maiores estudos clínicos na área da nefrologia conduzidos por pesquisadores brasileiros foram divulgados esta semana. O artigo Hemodiafiltração na Atividade Física e Desfechos Autorreferidos de Pacientes com Doença Renal Crônica: um Estudo Controlado e Randomizado Brasileiro – HDFIT, foi publicado em uma das mais importantes revistas internacionais de Nefrologia, a Nephrology Dialysis Transplantation, revista oficial da sociedade europeia de nefrologia.

Embora este seja o artigo principal, outros cinco artigos derivados deste estudo clínico, explorando outros possíveis benefícios da terapia, já foram publicados em outras revistas internacionais relevantes.

A Hemodiafiltração Online é uma terapia de substituição da função renal, tal como a hemodiálise, mas diferencia-se pelas técnicas aplicadas, propiciando maior remoção de toxinas urêmicas, nocivas ao organismo, nos pacientes com renal crônica, sendo a terapia que mais cresce no mundo. Hoje são mais de 100.000 pacientes na Europa nesta modalidade de tratamento. Tanto que o National Institute for Health and Care Excellence (NICE), do Reino Unido, recomendou como terapia preferencial para os pacientes em tratamento em centros de diálise daquele país.

Roberto Pecoits Filho, pesquisador sênior da Arbor Research Collaborative for Health

Uma das grandes contribuições do presente estudo foi atestar que é factível oferecer a Hemodiafiltração Online de Alto Volume aos pacientes brasileiros, pois o volume de filtração alto é essencial para melhorar os resultados clínicos do tratamento, como já demonstrado em estudos anteriores. De forma inédita, o estudo lançou luz sobre importante queixa do dia a dia dos pacientes em diálise, a fadiga física.

Na comparação entre a hemodiafiltração e a hemodiálise, após 3 meses na terapia, os pacientes em hemodiafiltração tenderam a apresentar maior atividade física, capturada pelo número de passos que os pacientes caminharam após a sessão de diálise, comparado aos pacientes no tratamento convencional. Além disso, a nova terapia dialítica se mostrou superior à hemodiálise convencional na remoção de toxinas acumuladas no organismo de pacientes com insuficiência renal.

O estudo contou com a participação de aproximadamente 200 pacientes de 12 clínicas de diálise de diversos estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. À frente do estudo, esteve o médico Roberto Pecoits Filho, pesquisador sênior da Arbor Research Collaborative for Health nos Estados Unidos e Professor Titular da Faculdade de Medicina da PUC do Paraná. Pecoits Filho é um dos principais pesquisadores brasileiros e uma referência internacional na área de doenças renais.

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