Eppendorf premiará pesquisa em neurobiologia com R$ 125 mil
A Eppendorf, empresa alemã de biotecnologia com foco em Life Science abriu as inscrições para a 19a edição do “Eppendorf & Science Prize for Neurobiology“, prêmio internacional de ciência e neurobiologia, concedido anualmente a um jovem cientista pela pesquisa neurobiológica mais notável, baseada em métodos de biologia molecular e celular que tenha sido conduzida pelo profissional durante os últimos três anos.
Desde 2002, o “Eppendorf & Science Prize for Neurobiology” reconhece a crescente importância da pesquisa neurobiológica para o avanço da nossa compreensão de como o cérebro e o sistema nervoso funcionam, em uma busca que parece ainda crescente pelas próximas décadas.
Este ano, o prêmio será de 25 mil dólares (aproximadamente R$ 125 mil ) ao vencedor e, tem como objetivo, encorajar e apoiar o trabalho de jovens neurobiologistas promissores, com idade até 35 anos. As inscrições vão até 15 de junho e estão abertas para cientistas de todo o mundo.
Para participar, acesse: https://corporate.eppendorf.com/de/company/scientific-awards/global-award/
Sobre o prêmio
O vencedor do “Eppendorf & Science Prize for Neurobiology” será selecionado junto a três finalistas, por um conselho independente de cientistas presidido pelo editor sênior da Revista Science, Peter Stern. O ensaio do vencedor – que deve ter ao menos mil palavras – também será publicado na revista, com direito a uma assinatura digital gratuita durante 10 anos, além de um bônus de US$ 1.000 (cerca de R﹩5mil) em produtos Eppendorf gratuitos.
O prêmio é anunciado e entregue em uma cerimônia em conjunto com a Reunião Anual da Society for Neuroscience, que acontecerá em novembro. A Eppendorf oferecerá suporte total de logística, para que o vencedor participe deste evento. O ganhador também será convidado para uma viagem posterior a Hamburgo para visitar a sede da Eppendorf.
Sobre o vencedor de 2020
Christopher Zimmerman, Ph.D. do Instituto de Neurociência de Princeton venceu o prêmio por seu trabalho sobre os circuitos neurais que governam a sede e o hábito de beber. Zimmerman descobriu que os sinais sensoriais originados em todo o corpo, se juntam nos neurônios individuais do cérebro para produzir a sensação de sede. Ele demonstrou que essa nova classe de sinais do corpo para o cérebro prevê mudanças na hidratação antes que ocorram e, como resultado, ajusta o nosso nível de sede preventivamente. A pesquisa de Zimmerman revelou princípios fundamentais do comportamento ingestivo e forneceu mecanismos neurais para explicar aspectos da experiência humana cotidiana.