ASCO 2020: Estudo revela que teste genético pode evitar quimioterapia desnecessária

Pesquisadores membros da Sociedade Brasileira de Mastologia comprovaram através de um estudo com 155 mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Pérola Byington, em São Paulo, que 70% delas não precisariam ser tratadas com quimioterapia, podendo ser substituída por terapia hormonal. A constatação foi comprovada após realização do teste genético Oncotype DX em pacientes de alto risco apresentando tumores maiores de 2 cm. Antes do teste, 151 pacientes já tinham recomendação inicial da quimioterapia, além de terapia hormonal com base em características clínicas e patológicas.

O estudo também revelou que se fosse aplicado em todas as mulheres do Brasil em tratamento do câncer de mama atendidas pelo SUS haveria uma economia da ordem de R﹩ 105 milhões em cinco anos, já que os testes seriam comprados em grande quantidade por um valor mais barato e outras despesas seriam economizadas com custos diretos como medicamentos utilizados no tratamento quimioterápico e indiretos como deslocamento em transporte público da paciente e seu acompanhante e pagamento por afastamento do trabalho.

De acordo com o mastologista André Mattar, coordenador da pesquisa, o próximo passo é apresentar o estudo ainda este ano ao Ministério da Saúde para que o teste possa ser incorporado ao sistema público de saúde. “Trata-se de um investimento em longo prazo. A quimioterapia “desnecessária” além de não trazer benefício para os pacientes gera um encargo econômico muito grande que pode ser dedicado a outras terapias” afirma ele, completando que hoje a recomendação de quimioterapia é feita para, pelo menos, 50% das mulheres em tratamento no Brasil e neste estudo o teste foi capaz de reduzir em 70% a indicação deste tratamento.

Além de gerar uma economia, as pacientes também seriam poupadas de efeitos colaterais importantes como queda de cabelo, baixa imunidade, infertilidade, riscos de sangramento e trombose, náuseas e vômitos, sem contar os efeitos emocionais, como a depressão. O estudo contou com o apoio do Grupo Fleury e do Instituto Avon.

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