A importância da logística hospitalar em crises como a do coronavírus

Por Domingos Fonseca

O Brasil confirmou o primeiro caso do novo coronavírus no país, mais especificamente em São Paulo, capital. Um homem de 61 anos, recém-chegado da Itália testou positivo na prova e contraprova do vírus que vem gradativamente se espalhando em diversas regiões do mundo e que já causou a morte de 2.700 pessoas.

O Ministério da Saúde já havia informado que abriria um processo de licitação para a aquisição de insumos para o tratamento da covid-19 na rede pública. Agora foi a vez do Governo de São Paulo criar um comitê de contingenciamento para enfrentar uma possível epidemia. O infectologista David Uip, responsável pela coordenação do comitê, afirmou que dentre as principais providências estão as medidas de proteção aos profissionais de saúde e fluxo dos pacientes.

E é nesse ponto que mais uma vez se faz oportuno destacar a importância de um sistema eficiente de logística hospitalar no suporte às estratégias dos órgãos de saúde. Ou seja, a rastreabilidade de todos os insumos e medicamentos, com o apoio do WMS completo para gestão dos processos e caminhos dos produtos e de quem os operacionalizam se tornam indispensáveis para garantir que não faltem os itens necessários para todos os envolvidos, sejam em ações preventivas ou de manejo de casos confirmados.

A logística em saúde é diferencial para o atendimento de epidemias

É estratégico mapear casos e evoluções de contágio a partir dos atendimentos registrados no fluxo da logística e obter por meio deles relatórios que permitem tomar decisões mais assertivas a cerca dos cenários em desenvolvimento no combate ao vírus.

Se fossemos falar apenas do básico, que é o abastecimento de máscaras, por exemplo, e atendendo a uma recomendação do comitê de que cada pessoa precisaria usar no mínimo três máscaras por dia, seriam necessárias milhões delas por dia para atender a população de São Paulo, envolvendo controle de compra e distribuição para não sobrar, não faltar ou mesmo não haver desvios dos insumos.

Não é de hoje que alertamos para a urgência da implementação de uma logística hospitalar inteligente nos sistemas públicos e privados, com mecanismos que, de fato, permitam o controle de dados e situações para a melhor tomada de decisões, sejam em atividades regulares do dia a dia, sejam em situações de prevenção e contenção de crises epidemiológicas, como a que se apresenta agora com o coronavírus.

São situações como estas que reforçam a necessidade de todas as instâncias de saúde olharem com mais atenção para investimentos em soluções consistentes e perenes.


*Domingos Fonseca é presidente da UniHealth Logística Hospitalar

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