O papel do anestesiologista em cuidados paliativos

Por Gabriel Redondano

Quando falamos do profissional anestesiologista, frequentemente associamos sua atuação a procedimentos cirúrgicos. O seu papel, porém, é mais amplo e vai bem além disso.

Uma das condições que necessitam dos conhecimentos do profissional anestesiologista é o cuidado paliativo. Trata-se da abordagem que tem como objetivo a promoção da qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, por meio da avaliação precoce e controle de sintomas físicos, sociais, emocionais e espirituais desagradáveis, no contexto de doenças que ameaçam a continuidade da vida.

Cuidar, em anestesia paliativa, é prover o alívio e reconhecer seu paciente como ser humano único. Neste cenário, o controle de sintomas como a dor, a fadiga, a anorexia, a constipação e a dispneia, entre outros, é fundamental para garantir o conforto.

O controle da dor é realizado de acordo com as condições clínicas do paciente e a avaliação da intensidade da dor, o que possibilita a escolha do tipo de analgésico mais indicado, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A abordagem para o controle da dor pelo anestesiologista sempre é realizada em concordância com a equipe multiprofissional, a família e o paciente.

Além do controle da dor, o anestesiologista pode atuar na indicação da sedação paliativa. Esta tem o objetivo de reduzir a consciência, oferecer conforto e aliviar a angústia intolerável do paciente, por meio do uso de medicações sedativas. É importante esclarecer que se trata de um procedimento que deve seguir regras previamente estabelecidas na legislação e nas recomendações éticas e que a tomada de decisão também envolve esclarecimentos, discussões e concordância prévia da equipe, do paciente (sempre que possível) e dos familiares.

Os anestesiologistas devem seguir protocolos baseados nas recomendações científicas e legais mais atualizadas e possuir o preparo necessário para atuar na área de cuidados paliativos, contribuindo consideravelmente para a redução do sofrimento e o aumento do conforto do paciente e seus familiares.


*Gabriel Redondano é Médico-Anestesista, Diretor-Presidente do Grupo Care Anestesia (GCA) e Coordenador do Departamento de Anestesia do Hospital Vera Cruz – Campinas.

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