Leforte terá mais de 120 profissionais no atendimento do GP Brasil
O Grupo Leforte, hospital oficial do Fórmula 1 Grande Prêmio Heineken do Brasil 2018, levará para a prova deste ano, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, uma equipe com mais de 120 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, farmacêuticos e socorristas, entre outros.
Para atendimento dos pilotos e membros das equipes, o hospital instalou um Medical Center no Autódromo, formado por 2 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 3 leitos de emergência – sendo um exclusivo para o tratamento de queimaduras -, farmácia, banco de sangue, laboratório de análises clínicas e equipamentos para exames de imagem. A estrutura ainda possui um posto de atendimento ambulatorial com 4 leitos e uma clínica oftalmológica.
Serão cerca de 30 médicos de várias especialidades, como neurologia, traumatologia, cardiologia, ortopedia e diagnóstico por imagens. A equipe terá o suporte de 8 ambulâncias e um helicóptero especializado em resgate aeromédico. Todo o atendimento terá apoio das unidades do Grupo Leforte localizadas na Liberdade e no Morumbi, em São Paulo.
Liderada pelo Dr. Dino Altmann, diretor médico do Leforte no GP Brasil de Fórmula 1 e vice-presidente da Comissão Médica da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a equipe atuou em simulados, uma vez que, neste ano, a edição brasileira contará pela primeira vez com o Halo, nova peça de proteção obrigatória dos pilotos.
O dispositivo, que fica no cockpit dos veículos, conta com três hastes e visa dar mais proteção contra possíveis objetos externos “como rodas e peças soltas dos carros” que possam atingir o piloto. A estrutura requer uma equipe habilidosa e ágil para fazer o procedimento com segurança. O acessório que pesa cerca de 14 kg, mas suporta algo em torno de 12 toneladas – o peso de um ônibus de dois andares – protegeu Charles Leclerc, em acidente no Grande Prêmio da Bélgica, que aconteceu em agosto.
Também para esta edição, o Leforte utilizará o AutoPulse, um dispositivo portátil de reanimação cardiopulmonar (RCP) automatizado e alimentado por bateria. O equipamento identifica automaticamente o tamanho, o formato e a resistência do tórax de cada indivíduo, e faz a compressão torácica que substitui a massagem cardíaca sem interrupções durante o transporte, tornando-a muito mais eficiente já que interrupções da RCP podem ser fatais em parada cardíaca.
“Com este equipamento, elevamos a segurança do paciente, inclusive no caso de necessidade de deslocamento, uma vez que ele fornece fluxo sanguíneo consistente e de qualidade durante toda a operação, mesmo quando há escalas ou movimento de vôos, em helicópteros”, destaca o Dr. Altmann.
Superação no esporte e também na saúde
Na prova deste ano, a superação dos limites estará presente também nas arquibancadas. Pela primeira vez, o Leforte contará com um espaço exclusivo para colaboradores e convidados, entre eles 36 pacientes da instituição, com casos emblemáticos em diversas especialidades: oncologia, transplante, cardiologia, neurologia, diabetes e obesidade. O objetivo é que todos celebrem o sucesso do tratamento, ao lado das equipes de assistência, durante uma prova que também reúne alta tecnologia, quebra de recordes e excelência. Com 800 lugares, a arquibancada “T” está localizada no início da ?Reta aos Boxes?, com ampla visão da pista de Interlagos.
“A Fórmula 1 é um esporte de superação, de trabalho em equipe, que remete diretamente à nossa atuação, pois buscamos o melhor todos os dias. Nossa campanha já diz. A nossa vitória é a vitória da vida. Ser o hospital oficial da prova nos dá a chancela da qualidade e da excelência. Por isso decidimos celebrar este evento reunindo colaboradores e pacientes que lutam e se superam todos os dias”, declara Rodrigo Lopes, CEO do Grupo Leforte.