Sistema evita sequelas neurológicas em recém-nascidos
No Brasil, estima-se que, anualmente, 20 mil bebês (2 crianças por hora) nascem com falta de oxigenação no cérebro, condição responsável pela morte de 23% dos recém-nascidos e outras condições como paralisia cerebral, cegueira e surdez. Buscando amenizar os alarmantes casos de sequelas neurológicas, hospitais e maternidades de Salvador (BA) ganharão um novo sistema avançado para prover monitoramento especializado e capacitação de profissionais da saúde.
As empresas PBSF – Protecting Brains & Saving Futures (do inglês, Protegendo Cérebros e Salvando Futuros) e Desenvolver Núcleo de Neurologia Neonatal serão responsáveis pela oferta de modelo de assistência especializada nas instituições: Hospital e Maternidade Santo Amaro, Hospital Aliança, Hospital São Rafael – Rede D’Or São Luiz, Hospital Português da Bahia, Hospital Jorge Valente e Rede Mater Dei de Saúde – Mater Dei Salvador.
Thaíza Araújo e Falcão e Mariana Neiva Cruz, especialistas em neurologia pediátrica serão responsáveis por acompanhar in loco o novo conceito de UTI Neonatal na cidade nordestina e oferecer assistência para o desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aprimorar o diagnóstico e tratamento dos bebês.
“Com uma assistência diferenciada em neurologia neonatal, que associa a prática clínica a monitoramento cerebral, podemos proporcionar um futuro melhor para os bebês de alto risco nascidos em Salvador”, afirma Mariana.
Gabriel Variane, fundador da PBSF, também destaca a importância da nova parceria para evitar futuras sequelas irreparáveis, condição que afeta cerca de 15 milhões de recém-nascidos anualmente. “Com trabalho em parceria, capacitação e monitoramento, podemos melhorar a qualidade dos cuidados e ajudar milhares de crianças e suas famílias em nosso país”.
No Brasil, 26 instituições de saúde já detêm a tecnologia e mais de 6 mil crianças foram assistidas.