MedLevensohn desenvolve programa para monitorar doenças crônicas
A MedLevensohn desenvolveu um programa capaz de monitorar e gerenciar a saúde de pacientes crônicos, proporcionando uma intervenção precoce e atendimento individualizado. Trata-se do MedBem, uma plataforma digital que disponibiliza os resultados dos testes em nuvem e pode ser acessada tanto pela pessoa quanto pelo médico. Para que o paciente possa ser acompanhado de maneira completa, a empresa também criou o Programa de Benefícios, que permite ao paciente obter descontos nas tiras para realização dos testes, acesso à plataforma digital para monitorar os índices diariamente e o atendimento remoto, utilizando serviços de telessaúde.
“Durante o atendimento, que pode ser via telemedicina ou presencial, o paciente recebe orientações médicas quanto aos procedimentos para a realização dos testes, adquire as tiras utilizadas no equipamento e envia os resultados que serão discutidos em sua próxima consulta. Nesse sistema, o médico utiliza a plataforma para acompanhar os resultados dos pacientes”, pontua Paulo Sampaio, Gerente Nacional de Estratégia da empresa.
De acordo com o executivo, o que se observa é que alguns pacientes são indisciplinados, não têm aderência ao controle da doença e acabam dificultando o tratamento. “Com o MedBem, o médico pode acompanhar a distância todo esse processo e saber como seu paciente está evoluindo. Ele recebe alarmes e informes que darão o direcionamento e assim poderá corrigir problemas que venham a ocorrer”, completa.
Diabetes
Estudo divulgado recentemente pela Sociedade Brasileira de Diabetes indicou que 45% dos pacientes que receberam treinamento técnico para utilização correta do sensor de glicemia, em conjunto com orientações sobre atitudes de curto prazo para melhorar sua qualidade de vida, adotaram a tecnologia para o acompanhamento de seu índice glicêmico, experimentando também queda nesse indicador.
Para Paulo Sampaio, esse é um indicador de que a telemedicina é um modelo que veio para ficar, já que, graças ao uso da tecnologia, facilita o controle de comorbidades. “O virtual pode conviver com o presencial. Um complementaria o outro e, com a possibilidade da telemedicina, pequenos problemas, como dores, por exemplo, poderiam ser resolvidos sem a necessidade do deslocamento. Médicos e pacientes saem ganhando com essa modalidade”, finaliza.