Disparam os custos de saúde das empresas: pesquisa aponta principais problemas e soluções

A mais recente edição da pesquisa Gestão de Saúde Corporativa 2025, realizada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil) em parceria com a Aliança para a Saúde Populacional (ASAP), traça um panorama detalhado dos avanços e desafios enfrentados pelas empresas brasileiras na gestão da saúde de seus colaboradores.

Coordenado por Luiz Edmundo Rosa, diretor de Saúde e Bem-estar da ABRH Brasil, o levantamento analisou mais de 22 mil dados provenientes de 419 empresas de diferentes portes e setores, que juntas respondem por mais de 3,15 milhões de vidas cobertas por planos de saúde.

Apesar dos poucos avanços em relação às edições anteriores (2017 e 2020), o estudo revela uma escalada preocupante nos custos com saúde. Em 2025, 28% das empresas registraram aumentos anuais acima de 20%, um salto expressivo frente aos 8% observados em 2020. Por outro lado, apenas 15% conseguiram conter os custos abaixo de 5% ao ano, reforçando a importância de uma gestão mais estratégica e integrada.

O levantamento mostra que, embora 92% das empresas ofereçam plano de saúde, mais da metade ainda não implementou elementos essenciais como políticas formais, planos estratégicos ou comitês específicos. Além disso, 67% das companhias não contam com programas voltados a grupos de risco, uma lacuna que impacta diretamente o controle de doenças crônicas como diabetes, câncer e problemas cardíacos, responsáveis por até 75% dos gastos com saúde.

Saúde mental

Entretanto, há avanços importantes. A atenção à saúde mental, por exemplo, ganhou força e já está presente em 50% das organizações. No entanto, apenas 29% dessas empresas realizam diagnósticos estruturados, o que revela um grande potencial de melhoria. A adoção da telemedicina também se destaca: 58% das empresas já utilizam a tecnologia, embora seu impacto ainda seja limitado na redução de atendimentos em pronto-socorro que subiram.

A pesquisa evidencia que os melhores resultados em saúde estão diretamente associados à adoção consistente de programas de promoção, prevenção, gestão ativa de grupos de risco e políticas de saúde bem definidas. “As melhores soluções não demandam grandes recursos e são acessíveis até para pequenas e médias empresas. O que faz diferença é o comprometimento das lideranças com uma cultura organizacional saudável e sustentável”, destaca Rosa.

A pesquisa reforça que a gestão é decisiva para o sucesso da saúde corporativa, a qual é cada vez mais um fator estratégico para a sustentabilidade dos negócios. “Empresas que investem em saúde de forma estruturada não apenas reduzem custos, mas também promovem bem-estar, engajamento e produtividade, construindo ambientes mais humanos e resilientes”, esclarece o executivo.

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