São Paulo lidera crescimento de beneficiários de planos e atinge taxa de cobertura de 39,8%

O crescimento do mercado brasileiro de saúde suplementar está sendo impulsionado, em números absolutos, pelo desempenho do Estado de São Paulo. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) 103, produzida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o Estado registrou, em janeiro de 2025, 18,3 milhões de beneficiários em planos médico-hospitalares, correspondendo a 35,8% do total nacional.

A marca de 18,3 milhões de beneficiários corresponde a um crescimento de 1,8% ante janeiro de 2024 e corresponde ao saldo de 317,3 mil novos beneficiários. No País, janeiro registrou 52,2 milhões de beneficiários, alta de 2% ante o mesmo mês do ano passado, equivalendo a um saldo de 1 milhão de novos beneficiários no período. Ou seja, isoladamente, São Paulo respondeu por 31,7% dos novos usuários de planos de saúde do Brasil. O Estado detém uma taxa de cobertura (percentual do total da população que conta com o benefício do plano de saúde,) de 39,8%, enquanto a média nacional é de 24,6%.

Na visão do IESS, o crescimento paulista reflete a recuperação econômica e a valorização da assistência à saúde pelos trabalhadores. “A saúde suplementar no Brasil segue em expansão, mas é notável como São Paulo se destaca. A taxa de cobertura do estado supera a média nacional em mais de 15 pontos percentuais”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Crescimento impulsionado pelos planos coletivos empresariais

O aumento do número de beneficiários no estado foi impulsionado pelos planos coletivos empresariais, que cresceram 3,3% em 12 meses, somando 440,7 mil novos vínculos. Em contrapartida, os planos individuais ou familiares registraram queda de 1,3%, e os planos coletivos por adesão recuaram 5,8%.

A correlação entre o crescimento do emprego formal e a expansão dos planos coletivos empresariais é evidente. Dados do Novo Caged (Ministério do Trabalho e Emprego) apontam que São Paulo criou 457,3 mil postos de trabalho formais entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025. “O desempenho positivo do mercado de trabalho tem impacto direto no aumento dos beneficiários de planos de saúde. O crescimento do emprego formal reforça a tendência de ampliação dos planos coletivos empresariais, que são oferecidos como benefício aos trabalhadores”, explica Cechin.

Destaque nacional e comparações regionais

O crescimento de São Paulo contrasta com o desempenho de outros estados. Enquanto o estado teve 317,4 mil novos beneficiários, o Rio de Janeiro perdeu 87,3 mil vínculos no mesmo período. No Norte e Nordeste, as taxas de cobertura permanecem abaixo da média nacional, com 11,2% e 12,9%, respectivamente. “A disparidade regional na cobertura de planos de saúde ainda é um desafio. Enquanto São Paulo se aproxima dos 40% de cobertura, outras regiões do país possuem taxas mais baixas, o que reforça a importância do debate sobre acesso à saúde suplementar e políticas de incentivo à ampliação do setor”, avalia Cechin.

Expansão dos planos odontológicos

O segmento de planos exclusivamente odontológicos também apresentou crescimento. Em janeiro de 2025, o Brasil registrou 34,4 milhões de beneficiários nesses planos, um aumento de 6% em 12 meses, equivalente a 1,9 milhão de novos vínculos. Em São Paulo, o crescimento foi de 5,2%, com um acréscimo de 581 mil beneficiário, ou quase um terço do crescimento nacional.

Os planos coletivos empresariais foram os principais responsáveis por essa expansão, representando 88,5% dos planos odontológicos coletivos. Já os planos individuais ou familiares cresceram 9,8%, um ritmo mais acelerado em relação aos planos médico-hospitalares.

Para Cechin, esse crescimento reforça a conscientização sobre a importância da saúde bucal. “A ampliação do acesso a planos odontológicos reflete não apenas a demanda crescente da população, mas também o reconhecimento das empresas de que a saúde bucal impacta diretamente a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores”, destaca Cechin.

Perspectivas para o setor

O cenário de expansão da saúde suplementar em São Paulo reflete uma tendência de valorização da saúde privada no Brasil. A continuidade do crescimento do setor depende da expansão do mercado de trabalho e da atividade econômica.

“A tendência é que o crescimento continue acompanhando o avanço do emprego formal e a atividade econômica. Se a geração de empregos se mantiver em alta, o número de beneficiários dos planos de saúde deve seguir essa curva ascendente nos próximos meses”, conclui Cechin.

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