Divulgados os vencedores do X Prêmio IESS de Produção Científica
A coordenação do X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar, promovido pelo Instituto de Saúde Suplementar (IESS), divulgou na última semana os vencedores da edição 2020. Em uma série de eventos totalmente online e gratuita, a entidade destacou os melhores trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar no Brasil durante o “Seminário 360º – Valor em Saúde: Ações práticas, integrativas e inovadoras”.
Além de debater os trabalhos premiados nas categorias de Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde, Direito e Economia, o evento também contou com especialistas para apresentar iniciativas inovadoras e bem-sucedidas que priorizam a melhoria da atenção à saúde e, como consequência, a sustentabilidade do sistema, sempre tendo em mente o valor para o paciente.
“Neste ano, tivemos que nos adaptar à realidade imposta pela pandemia de Covid-19 com um evento totalmente online e pudemos contar com a participação ativa do nosso público”, aponta José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Chegamos à décima edição do Prêmio IESS, o que reforça a sua importância em dar visibilidade para trabalhos que propiciam uma análise retrospectiva da saúde suplementar no País e mostram os próximos passos para garantir sua sustentabilidade no futuro”, reflete.
O Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar tem como objetivo incentivar a pesquisa e valorizar estudos com qualidade técnica e que contribuem para a melhoria do setor. São premiados os dois melhores trabalhos de conclusão de cursos de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) nas três categorias Economia, Direito e Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Os trabalhos estão disponíveis no portal IESS (www.iess.org.br/premio).
Na categoria Promoção de Saúde e Qualidade de Vida, a grande vencedora foi Christina Aparecida Ribeiro com o trabalho “A inserção da Atenção Domiciliar em um Sistema Verticalizado de Saúde”, realizado na Fundação Getúlio Vargas (FGV). O segundo lugar ficou com Cristiane de Melo Aggio, que desenvolveu o estudo “Avaliação do gerenciamento clínico por Telemonitoramento para pessoas com hipertensão arterial e diabetes mellitus em operadora de plano de saúde” elaborado em Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Na categoria Direito, Elaine Gonçalves Vianna conquistou a primeira colocação com “A atividade da agência reguladora de saúde suplementar no Brasil: análise crítica dos casos de excesso de regulação”, dissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Já o segundo lugar ficou com Achernar Sena de Souza, do Mestrado em Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o trabalho “Agências reguladoras e a utilização de métodos democráticos para a resolução de conflitos: as práticas adotadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”.
O estudo vencedor na categoria Economia foi “Concepção dos líderes hospitalares acerca das limitações para implantação do modelo de remuneração baseado em valor”, de Flavia Gomes Francisquini. A segunda colocação foi conquistada por Lucimara Ivizi Buck com o trabalho “Análise do modelo de remuneração médica por produção em cooperativas de trabalho médico com base na teoria dos custos de transação”, desenvolvido no mestrado em Gestão de Organizações de Saúde pela USP – Ribeirão Preto.
Além do certificado e da visibilidade do prêmio, o primeiro colocado de cada categoria recebe R$ 15 mil e o segundo, R$ 10 mil. Uma das grandes novidades deste ano é o reconhecimento da importância dos orientadores para cada um dos trabalhos vencedores com a quantia de R$ 3 mil.