Brasil quer se tornar polo de vacinas com RNA mensageiro

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o Brasil quer se consolidar como um dos polos de produção de vacinas da plataforma de RNA mensageiro (mRNA). “São as vacinas que surgiram, para uso humano, durante a pandemia [da covid-19] e que mostraram uma qualidade impressionante e oportuna pela sua capacidade de se adaptar rapidamente a patógenos que possam surgir durante uma pandemia”, explicou.

O ministro destacou o fortalecimento de parcerias com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan para o desenvolvimento dessa tecnologia. Brasil também mantém parcerias estratégicas com países do Brics para a produção de vacinas de mRNA.

“Durante a visita do presidente Lula à China, firmamos uma parceria estratégica, com empresas produtoras de vacinas, que reforçam essa parceria”, lembrou.

Estados Unidos

Padilha lembrou anúncios recentes, feitos pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump, de cancelamento de contratos já firmados para a produção de vacinas, inclusive de doses que utilizam a plataforma de RNA mensageiro.

“Uma situação que eu considero absurda, ver o atual presidente dos Estados Unidos e o atual governo americano cancelar contratos que já tinham sido firmados, ou seja, rompendo contratos que já tinham para desenvolvimento e produção de vacinas de RNA mensageiro”.

O ministro citou ainda cortes de recursos feitos por Trump a universidades norte-americanas que estudam vacinas mRNA.

“Nós estamos vendo esse movimento nos Estados Unidos. Mas, aqui, o Brics construiu um outro movimento, do qual o Brasil faz parte, que é apostar na ciência, investir no desenvolvimento dessas plataformas de vacina, e colocar recursos próprios”, disse.

“O Brasil quer ocupar esse espaço das novas plataformas de vacina e vai ocupar, graças também a essa articulação no âmbito do Brics”, concluiu.

Entenda

O Ministério da Saúde explica que as vacinas com mRNA funcionam de forma inovadora, ensinando as células do corpo a produzir uma proteína específica que desencadeia uma resposta imunológica.

Após essa resposta, o corpo elimina o mRNA e, ainda de acordo com a pasta, nenhum componente da vacina permanece no organismo a longo prazo.

“É importante destacar que essas vacinas não alteram o DNA, não afetam o sistema reprodutivo e não interferem nos processos naturais do corpo para além do fortalecimento do sistema imunológico”, esclarece o ministério. (Com informações da Agência Brasil)

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