Eventos destacam importância da vacinação contra HPV no Brasil

O Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e 17 organizações não governamentais, incluindo o Instituto Lado a Lado pela Vida, e sociedades científicas brasileiras assinarão uma carta de compromisso em apoio ao plano de eliminação do câncer do colo do útero. O ato ocorreu durante o evento “Vacina e prevenção do câncer: vários olhares, muitos desafios”, que discutiu a prevenção e os desafios da vacinação contra o HPV, o rastreamento organizado, diagnóstico e tratamento do câncer de colo do útero.

A vacinação é uma estratégia crucial para prevenir a infecção pelo HPV e foi incorporada no Calendário Nacional de Imunizações em 201. Uma das metas é atingir 90% de cobertura vacinal entre meninas de até 15 anos, para reforçar as ações de vacinação contra o HPV no Brasil. No entanto, a cobertura vacinal permanece abaixo do esperado, especialmente entre os meninos.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2021, apenas 57,2% das meninas e 37,69% dos meninos tomaram as duas doses da vacina e estão com o calendário vacinal em dia, enfatizando a necessidade de maior engajamento na vacinação.

“A região das Américas é reconhecida no mundo por ter sido pioneira na eliminação de doenças como varíola, poliomielite, rubéola, sarampo e tétano neonatal. Tenho certeza de que, com o compromisso político demonstrado pelo Brasil somado à união de esforços que vemos em eventos como este, conseguiremos elevar as coberturas vacinais contra HPV, instituir o rastreamento organizado e ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento dessa doença, tornando o Brasil e as Américas também livres do câncer de colo do útero”, ressalta Socorro Gross, representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil.

Após o evento técnico no INCA, no mesmo dia, o Instituto Lado a Lado pela Vida promoveu uma cerimônia de iluminação do Cristo Redentor. O monumento foi iluminado na cor roxa para alertar a população sobre os tipos de cânceres causados pelo HPV e conscientizar sobre a importância da vacinação.

“A campanha ‘Câncer por HPV: O Brasil pode ficar sem’ foi criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, em 2021, para levar informação a respeito dos tipos de cânceres causados pelo vírus e, principalmente, estimular a vacinação em crianças e adolescentes contra o HPV. A imunização é a chave para diminuir, em longo prazo, os números de casos de doenças causados pela infecção viral, como, por exemplo, o câncer de colo do útero. Neste sentido, a iluminação do Cristo Redentor chama atenção das pessoas para este problema de saúde pública e incentiva os pais e responsáveis a levarem seus filhos e filhas aos postos de saúde para tomar gratuitamente as doses do imunizante”, destaca Marlene Oliveira, fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida e idealizadora da campanha.

A vacinação contra o HPV no Brasil é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, sendo disponibilizada para meninas e meninos entre 9 e 14 anos, com a administração de duas doses. Também podem se vacinar mulheres e homens de 15 a 45 anos que apresentam uma das seguintes condições: pessoas vivendo com HIV, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pacientes oncológicos, imunossuprimidos por doenças e/ou tratamento com drogas imunossupressoras e vítimas de violência sexual. Estes grupos são mais suscetíveis a infecções persistentes pelo HPV e têm um risco elevado de desenvolver câncer e outras complicações associadas ao vírus.

“A parceria entre todas essas instituições reflete nosso compromisso conjunto nas ações de controle do câncer. Quero ressaltar o compromisso da Ministra da Saúde, Nísia Trindade, com o programa e com a erradicação do câncer de colo de útero. A união de esforços é essencial para criar uma rede efetiva que possa atingir e informar todos os setores da sociedade sobre a importância da vacinação contra o HPV e ainda alcançando as metas estabelecidas pela OMS para a eliminação do câncer do colo do útero como problema de saúde pública até 2030”, enfatiza o diretor-geral do INCA, Roberto de Almeida Gil.

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