InCor celebra 30 anos do primeiro transplante cardíaco pediátrico da América Latina

O InCor (Instituto do Coração da Faculdade de Medicina do Hospital das Clínicas da USP) celebra entre os dias 9 e 11 de outubro três décadas do primeiro transplante cardíaco pediátrico realizado no Brasil, com homenagens às equipes de especialistas envolvidos na cirurgia e também pacientes e familiares que passaram pelo hospital nos últimos anos.

No dia 9 de outubro, a partir das 9h, as equipes multiprofissionais se reúnem no Anfiteatro da instituição para abertura comemorativa e homenagens aos especialistas pioneiros do transplante cardíaco pediátrico. Já no dia 11 de outubro a comemoração será com aqueles que motivam todo o trabalho das equipes, os pacientes. A partir das 9h as equipes se reúnem para homenageá-los e celebrar juntos, com a presença prevista do jornalista Caco Barcellos.

Há exatos 31 anos o procedimento foi realizado de forma pioneira por equipe de especialistas do Instituto do Coração, conduzida pelo cirurgião Miguel Barbero-Marcial e formada por Carlos Dias, o anestesista José Otávio Costa Auler Júnior, Estela Azeka, Arlindo Riso e Marcelo Jatene. O primeiro paciente, um bebê de 13 dias de vida, havia nascido com síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, uma cardiopatia congênita grave irreversível.

“Esse primeiro caso nos ensinou algumas coisas. Que era possível, que dava mesmo para fazer aqui. Entendemos com quais questões teríamos que lidar constantemente para seguir com o programa de transplante pediátrico”, ressalta Marcelo Jatene, Diretor da Unidade Cirúrgica de Cardiologia Pediátrica do InCor.

Uma das integrantes da equipe, Estela Azeka, hoje Coordenadora Clínica do Núcleo de Transplante de Coração Pediátrico, relembra a sensação de vivenciar aquele momento. “Me lembro de estar muito nervosa, mas esperançosa também, tanto que foi uma grande alegria quando ele saiu do centro cirúrgico bem, chegou a ter alta, nós ficamos animados com a evolução. Infelizmente ele apresentou uma grave rejeição e faleceu no segundo dia do tratamento para reversão do quadro. Ficamos bem chateados, claro. A partir daí, começamos a entender melhor o que nos esperava, as dificuldades que teríamos pela frente”.

Desde o 1º caso registrado em 30 de outubro de 1992, o InCor já realizou 333 transplantes cardíacos em crianças, sendo o hospital que mais realiza tal procedimento no Brasil e um dos principais no mundo. Técnica e tratamento evoluíram com o tempo, e equipes estão mais experientes para os casos que operam. “O bisturi é menor, os fios de sutura não são mais grossos do que um fio de cabelo. Para operar o coração de crianças, é preciso saber manusear esses e outros instrumentos cirúrgicos adaptados às complexidades do órgão infantil, pequeno como um punho fechado. É necessário combinar delicadeza, precisão, extremo cuidado e ousadia; tomar decisões difíceis, estudar intensamente, debater com os colegas e, sobretudo, conhecer de perto a história e as condições físicas dos pequenos pacientes”, explica Marcelo Jatene.

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