Teleorientação em cirurgias cardíacas pediátricas chega às regiões Norte e Nordeste

O Ministério da Saúde e o Hcor realizam o projeto Congênitos – Desenvolvimento de Centros, que tem como objetivo fortalecer a linha de cuidado da cardiopatia congênita em crianças atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa busca reduzir as filas cirúrgicas e ampliar o acesso a especialistas. Os primeiros procedimentos, com suporte de teleorientação de profissionais do Hcor, já estão sendo realizados em hospitais das regiões Norte e Nordeste, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).

As equipes dos hospitais Francisca Mendes, Albert Sabin e Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), localizados no Amazonas, Ceará e Pernambuco, respectivamente, recebem apoio técnico específico com ferramentas de saúde digital, para qualificar seus serviços e expandir suas ações.

“Nossos esforços para reduzir o tempo de espera por atendimento especializado, por meio dos programas do Ministério da Saúde, Proadi-SUS e Agora Tem Especialistas, já são uma realidade, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Com o fortalecimento da capacidade das instituições, o apoio dos hospitais de excelência e a qualificação dos processos assistenciais, estamos ampliando o acesso de crianças com cardiopatias congênitas ao tratamento cirúrgico, mais próximo de suas residências”, afirma o ministro Alexandre Padilha.

O trabalho realizado com os hospitais contempla o aperfeiçoamento da linha de cuidado do paciente com cardiopatia congênita. “Atualmente, acompanhamos os casos de forma contínua e remota, por meio de recursos como telerounds, telediagnóstico e teleinterconsulta, que podem promover um diagnóstico mais preciso e oportuno, além da possibilidade de trocar informações relevantes do paciente antes e depois da cirurgia e fornecer suporte especializado em UTI e enfermaria”, esclarece a líder médica responsável pelo Serviço de Cardiologia Pediátrica e Cardiopatias Congênitas do Hcor, Ieda Jatene.

No procedimento cirúrgico contemplado pelo projeto, os especialistas do Hcor acompanham, em tempo real, os profissionais dos hospitais participantes durante toda a operação, por meio de um sistema integrado e interativo de sinais múltiplos de áudio, vídeo e dados, que conecta uma sala cirúrgica remota a um centro de comando de teleorientação. “Durante a cirurgia, contamos com o sistema inovador de Teleorientação do Ato Cirúrgico (TAC), criado pelo Núcleo de Inovação do InCor, que permite à equipe do Hcor acompanhar todo o procedimento e orientar os cirurgiões quando preciso”, destaca a médica.

De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita a cada ano no Brasil, e cerca de 6% desses casos resultam em óbito antes do primeiro ano de vida. Além disso, a apresentação grave da doença após o nascimento é responsável por cerca de 30% dos óbitos no período neonatal. Apenas 20% dos casos apresentam resolução espontânea, o que significa que aproximadamente 80% dos pacientes necessitarão de intervenção cirúrgica em algum momento de suas vidas. Metade desses casos exigirá cirurgia no primeiro ano de vida, totalizando uma demanda estimada de 11.539 novos procedimentos cirúrgicos por ano no Brasil.

“O diagnóstico e o tratamento das cardiopatias congênitas são cruciais para intervenção e prevenção de internações sequenciais, decorrentes de complicações da doença. E para isso, o projeto auxilia na expansão das ações no atendimento aos cardiopatas congênitos no SUS, oferecendo insumos técnicos, soluções de saúde digital, melhoria de processos assistenciais e capacitação de profissionais. Além disso, fornece ao Ministério da Saúde um modelo estruturante para ampliar a capacidade de atendimento ao cardiopata congênito no país”, finaliza Ieda.

As três instituições selecionadas terão cerca de 60 cirurgias previstas até o final de 2026. Os hospitais Francisca Mendes, Infantil Albert Sabin e IMIP foram escolhidos por atenderem aos critérios objetivos definidos pelo Ministério da Saúde e, a partir dessa evolução técnica, o compromisso é expandir as ações e consequentemente acelerar a redução das filas cirúrgicas na Rede de Atenção à Saúde (RAS) e mitigar desigualdades sociais.

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