Robótica traz vantagens para cirurgias de hérnias abdominais complexas

O uso da tecnologia robótica para a correção de uma hérnia da parede abdominal, considerada complexa, trouxe resultados positivos importantes para pacientes submetidos ao procedimento, de acordo com uma pesquisa chamada “robotic trans-abdominal preperitoneal approach (TAPP) aproach for lateral incisional hernias”, de 2021, feita em parceria por cirurgiões brasileiros e americanos. O estudo foi realizado com casos clínicos de pacientes que possuíam uma hérnia incisional (no local de uma cicatriz) com estruturas ósseas próximas e escassez de tecido, o que torna o reparo mais difícil.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia, Marcelo Furtado, realizar esse tipo de cirurgia de forma minimamente invasiva, sem a necessidade de grandes cortes, só é possível devido à tecnologia. “Essa ferramenta permite realizar uma cirurgia que seja efetiva, com segurança, e que tenha bons resultados pós-operatórios. O robô permite ao cirurgião ampliar a visão em até 20 vezes. Para o paciente os benefícios são menor dor pós-operatória, redução no risco de infecção e recuperação mais rápida”, ressaltou.

As cirurgias de reparação de hérnias da parede abdominal são as mais realizadas no Brasil. Atualmente a maioria das cirurgias é realizada de forma convencional, principalmente no Sistema Único de Saúde e, algumas, por laparoscopia — técnica minimamente invasiva.

Para o vice-presidente da SBH, Gustavo Soares, a técnica ainda não é amplamente utilizada devido aos altos custos. “A robótica não há dúvida que é o futuro. Hoje não estamos em um estágio de discussão de SE ela vai ser o futuro, mas de QUANDO ela vai estar disponível para a maioria das pessoas. Tem a questão do custo, que limita muito, mas o Brasil avançou nos últimos anos, com um número grande de plataformas instaladas. O que era algo restrito há quatro anos, mais do que dobrou recentemente”, afirmou.

Dados: Em 2021 foram realizadas, em todo o Brasil, 143,3 mil cirurgias de hérnias abdominais, sendo que 38 mil foram em caráter de urgência, de acordo com dados divulgados com o DataSus. A região que mais operou foi a Sudeste, com 53 mil. O número se manteve em estabilidade na comparação com 2020 quando foram feitos 141 procedimentos para a correção de hérnias da parede abdominal, sendo 35 mil de urgência.

Já em 2019, antes da pandemia da Covid-19, os números chegaram a 268,1 mil em todo o Brasil, sendo 43 mil de urgência. Isso representa queda de 46,5% durante cada ano da pandemia.

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