Como a tecnologia na saúde está revolucionando a experiência do paciente

Por Claudia Cohn

A tecnologia desempenha um papel cada vez mais crucial nos cuidados de saúde. Os ganhos são extremamente relevantes no aumento da prevenção, no diagnóstico precoce, tratamento assertivo e até personalizado de doenças, refletindo também no bem-estar social e na experiência do paciente.

Segundo o estudo “Inovações Tecnológicas do Setor da Saúde”, lançado em 2023 pela ABIMED, entre 2008 e 2019 o Índice de Tecnologia Médica cresceu 117% e teve impacto positivo sobre o custo da saúde, assim como proporcionou mais qualidade de vida ao paciente e precisão nos resultados diagnósticos.

Um exemplo prático dessas inovações é a chegada da ressonância magnética com projeção ou cinema vision. Pode parecer um detalhe para alguns, mas para quem tem ansiedade ou alguma fobia, focar em imagens relaxantes ou escolher um filme, música ou até um programa de televisão durante o procedimento, traz conforto e tranquilidade. E mais: para mais de melhorar a jornada de cuidado, a tecnologia ajuda a reduzir custos e procedimentos que demandam sedação por fobia.

Além dos investimentos em equipamentos, há também um avanço significativo do uso da Inteligência Artificial (IA), com impactos positivos em diversas áreas de cuidado e, principalmente, na identificação precoce de condições sérias de saúde. O uso de algoritmos proporciona benefícios diretos aos pacientes, aos médicos e mais sustentabilidade ao setor. No Programa Kardia, por exemplo, eletrocardiogramas realizados são armazenados em nuvens e são filtrados por algoritmos de inteligência artificial. Os que apresentam alterações são priorizados para o médico fazer o laudo, diminuindo o tempo de início do tratamento.

Outro exemplo são os Algoritmos de Processamento de Linguagem Natural (NLP), pelos quais são estabelecidas regras para análise de laudos que identificam pelo menos 43 doenças. Quando o paciente possui um achado detectado por meio de NLP, o médico solicitante é alertado e consegue dar o próximo passo no tratamento, em média, depois de 7 dias. Quando não é alertado, o tempo é de 17 dias.

Esses modelos reais mostram que, já no Brasil, os algoritmos de IA, aliados a profissionais qualificados, são capazes de analisar grandes conjuntos de dados, identificar padrões e prever riscos de doenças de forma preditiva, permitindo um tratamento mais eficaz aumentando as chances de recuperação.

Todos esses avanços têm como objetivo final impactar o usuário que consome saúde e também aqueles que operam a gestão de saúde. Quando falamos em tecnologia, transformação digital e outros conceitos, o foco principal deve sempre ser o consumidor. Mudar o modo de interação com ele pode transformar também a forma como o usuário se engaja nos próprios cuidados, com enorme ganho em qualidade de vida. Além da transformação tecnológica, é uma transformação cultural.


*Claudia Cohn é diretora de Negócios Nacionais da Dasa e diretora executiva do Alta Diagnósticos.

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