Seminário de Neurociência aplicada ao Administrador e Gestor de Saúde
Transformação digital, futuro, novas tecnologias e tendências. Como elas surgem e o que é preciso trabalhar em nossas mentes para que seu potencial seja explorado e usado para o bem comum? Essas são apenas algumas das questões abordadas durante o 1° Seminário de Neurociência Aplicada ao Administrador e Gestor de Saúde, que acontece no dia 4 de dezembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
Iniciativa da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH), o evento visa trabalhar aspectos da inteligência emocional, não só para que o indivíduo vá além, mas que também cuide da sua saúde mental para lidar com desafios e emoções, trazendo mais uma transformação para o setor, só que dessa vez, de dentro para fora, ou seja, profissionais da área para os demais públicos.
O evento é direcionado para a área da saúde, mas seu conteúdo tem total aderência a diversos segmentos, sendo abrangente a empreendedores e gestores, profissionais de Recursos Humanos e público em geral, uma vez que prioriza o bem-estar do cérebro para a tomada de decisão no dia a dia, além das doenças da vida moderna, como stress, ansiedade e Síndrome de Burnout, entre outras.
Inédito no país, o evento abordará questões como pressão por resultados, ansiedade e estresse, além de como potencializar a mente para atingir alto desempenho associado ao bem-estar mental. O eixo temático vai girar em torno dos pilares neuroliderança, neurobusiness, neuromarketing, Design Thinking e como o cérebro humano pode atuar em conjunto com a tecnologia para trazer benefícios ao sistema de saúde e para ele mesmo.
Como os participantes podem se beneficiar do evento?
Temas como mudanças regulatórias, atenção primária a saúde, tecnologia, experiência do paciente, gestão de riscos são essenciais para preparar técnica e intelectualmente o executivo da área de saúde. Mas, como fica o ser humano por trás destas questões? Como sua mente reage? E, principalmente, quais cuidados devem ser adotados?
“Como administradora da área, posso falar que, muitas vezes, não paramos para pensar no impacto que tudo isso traz para o nosso cérebro, simplesmente, fazemos. Com isso, também aumentamos a carga horária de trabalho, o que leva à diminuição das horas de sono e ao crescimento do estresse e do cansaço. A soma de todos esses fatores pode acarretar em esgotamento físico e mental intenso e até desencadear problemas, como Síndrome de Burnout, depressão e crises de ansiedade”, explica Liliana Cherfen, presidente da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH).
Liliana Cherfen ressalta que “esta realidade, infelizmente, está presente em várias categorias de profissionais e estudantes da saúde. E este foi o panorama que nos motivou a criar um evento específico para tratar sobre o amparo necessário que a mente precisa para enfrentar problemáticas, assim como potencializar o que ela tem de melhor. Em plena era da inteligência artificial, dos dados, nunca foi tão necessário cuidar do ser humano. Afinal, é ele o responsável por criar processos disruptivos e inovar para gerar melhoria para a vida e para o mundo”, conclui.