A importância do seguro de vida para profissionais de saúde
Por Patrícia Araújo
Já ouviu o ditado popular “casa de ferreiro, espeto de pau”? Isso acontece com os médicos e profissionais de saúde que se dedicam a vida toda em salvar vidas, mas geralmente esquecem de ficarem atentos à própria vida, até por conta da rotina que levam. Isso pode virar um grande problema, caso ocorra um acidente, alguma doença que os tornem inaptos para exercerem a profissão ou até mesmo a falta de cirurgias, consideradas as maiores fontes de rendas deles. Isso porque muitos trabalham por regime de Pessoa Jurídica, em sistema de plantão, que oferece possibilidade de maior retirada, mas em compensação caso precisem de internação ou afastamento não recebem renda.
Esses profissionais da saúde precisam conscientizar-se de que, ao contrário de um lojista ou CEO de uma empresa, a única ferramenta de trabalho deles é o próprio corpo. Ou seja, caso sofram um acidente, vão ficar internados e não vão ter renda, ou caso tenham algum problema nas mãos, não poderão mais fazer cirurgias.
Outro agravante é que o número de internações de médicos e enfermeiros que estão na linha de frente para combater a pandemia de coronavírus aumentou ainda mais nesse momento. Pensando nesses profissionais, o mercado de seguros oferece um kit de primeiros socorros financeiros.
No mercado, as opções de seguro oferecidas a esses profissionais são: morte financeira e blindagem em renda fixa em vida em caso de acidentes (internação ou doença).
No caso de morte financeira, a cobertura acontece caso o médico pare de gerar renda por invalidez ou algo que o incapacite de exercer a profissão (problemas na visão, perda de movimento de coluna, perda da habilidade com as mãos, entre outros).
Já na blindagem em renda fixa em vida em caso de acidentes, o benefício é pago em caso de internação ou doença que o deixe afastado ou internado. Inclusive existe uma seguradora internacional que paga benefício em caso de internação ou afastamento por contaminação pela Covid-19. É a única a oferecer essa condição. Isso porque nenhuma delas é obrigada a pagar o benefício em caso de pandemia, epidemia, acidentes da natureza e atentados terroristas. Hoje, excepcionalmente devido à pandemia, existe uma lei que obriga as seguradoras a pagarem pelo menos indenização em caso de morte pela doença.
Dessa forma, essas modalidades de seguro deixam os médicos e profissionais de saúde protegidos e mais tranquilos nesse momento de pandemia tão difícil. Tudo isso é planejado conforme o perfil de cada profissional. Lembrando que poucos desses profissionais ainda têm essa consciência de contar com um kit de primeiros socorros, mas são os que correm maiores risco e os que mais dependem de sua saúde para continuar como verdadeiros heróis, salvando vidas.
*Patrícia Araújo é consultora financeira e especialista em gestão de risco e sucessão empresarial.