Pesquisa da SOBRASP avaliará Núcleos de Segurança do Paciente

Até o dia 31 de maio, hospitais, unidades de atenção primária, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), centros de medicina diagnóstica, entre outros – públicos e privados, localizados nas cinco regiões do país – poderão contribuir para melhorar a segurança do paciente no país. A Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente – SOBRASP lança a edição 2024 da “Demografia dos Núcleos de Segurança do Paciente do Brasil”.

O objetivo é gerar um diagnóstico nacional, de livre acesso e abrangente desses Núcleos (NSP), considerados a força motriz para a melhoria da segurança do paciente nas instituições de saúde brasileiras. De acordo com o Ministério da Saúde, os NSP devem promover a prevenção, controle e mitigação de incidentes, além da integração dos setores, promover a articulação dos processos de trabalho e das informações que impactam nos riscos ao paciente.

Vale ressaltar que 50% dos eventos adversos na assistência em saúde são evitáveis e que metade deles se deve a danos relacionados à medicação. A Organização Mundial de Saúde estima que a cada 100 pacientes, quatro morram todos os anos devido ao cuidado inseguro nos países em desenvolvimento. Para a OMS, a segurança do paciente é agora reconhecida como desafio global porque “os esforços globais para reduzir os danos para os pacientes não produziram mudanças substanciais nos últimos 15 anos, apesar do trabalho pioneiro em alguns ambientes de cuidados de saúde”.

“Por isso é tão necessário conhecer a estrutura, funcionamento e resultados dos Núcleos, para fortalecê-los”, destaca o enfermeiro Antônio José de Lima Júnior, coordenador do Núcleo de Informações Estratégicas da SOBRASP, responsável pela pesquisa. Para a entidade, um dos inúmeros desafios para todos os envolvidos na luta pela segurança do paciente é a disponibilidade de informações mais detalhadas sobre a evolução dos Núcleos, que são um dos grandes eixos do Programa Nacional de Segurança do Paciente, lançado pelo governo federal em 2013.

Segundo Lima Júnior, que também é chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do Hospital das Clínicas de Uberlândia, o conteúdo da “Demografia” desse ano amplia o escopo da atuação dos NSP, bem como do envolvimento dos profissionais de saúde. “O NSP está formalmente organizado? Conta com quantos componentes? Quais suas profissões? Quem exerce a função de coordenador? A equipe tem capacitação ou experiência prévia em segurança do paciente? Qual a carga horária semanal do coordenador do Núcleo nessa atividade? Quais resultados já obteve? Quais protocolos de segurança preconizados pelo Ministério da Saúde foram implantados?” são algumas das questões a serem respondidas.

O coordenador da pesquisa conta que a SOBRASP está reforçando parcerias para ampliar a divulgação da Demografia 2024 e gerar um panorama mais fidedigno. Na primeira edição, de 2022, dos 400 NSP participantes, 87,5% foram instituições hospitalares. “Em 2024, nossos esforços se concentram no aumento significativo do número e diversidade dos estabelecimentos, com foco especial na Atenção Primária”, diz.

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