Perspectiva: o direito à saúde mental no mundo corporativo

Por Ana Carolina Huss

Em março desse ano, a Lei 14.831/2024 foi sancionada pelo governo federal, garantindo que empresas reconhecidas como promotoras da saúde mental e do bem-estar entre seus colaboradores possam receber um certificado especial. Esse avanço ajuda a ilustrar como é urgente a discussão em torno da saúde mental no ambiente de trabalho.

A saúde e bem-estar dos colaboradores deve estar no centro das decisões tomadas pela liderança das empresas. A carga de trabalho média faz com que as pessoas passem cerca de um terço do seu dia no ambiente de trabalho, portanto, fatores como clima organizacional afetam diretamente a saúde mental dos envolvidos.

Para além da questão do direito à saúde, o bem-estar dos colaboradores dentro do ambiente de trabalho impacta diretamente produtividade e faturamento das empresas e organizações. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada dólar investido no tratamento de depressão e ansiedade resulta em um retorno de US$ 4 em termos de melhoria da saúde e produtividade.

Já no cenário nacional, estudo elaborado pela Gerência de Economia e Finanças Empresariais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), mostra que transtornos mentais provocam uma perda no faturamento das empresas brasileiras de R$ 397,2 bilhões por ano. Na economia como um todo, a perda chega a 4,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No mundo, a OMS estima que a depressão e a ansiedade custam à economia US$ 1 trilhão por ano devido a perda de produtividade.

Diante desse cenário, existem diversas medidas que beneficiam a saúde mental dos colaboradores: conscientizações e treinamentos para as lideranças, conscientizações e acolhimento para os colaboradores, plantões de atendimento psicológico e disponibilização de uma plataforma de terapia com valores acessíveis aos profissionais da empresa, rodas de conversa e espaços de troca segura para os colaboradores, entre outras ações para o bem estar de colaboradores.

A liderança das empresas deve se atentar para o fato de que ouvir com sensibilidade é um pilar que deve ser priorizado na escuta de sugestões dos profissionais.

Para o futuro próximo, a tendência é que cada vez mais colaboradores busquem empresas atentas ao bem-estar para trabalhar. Portanto, quem quiser contratar os melhores profissionais do mercado precisará ter políticas sólidas de saúde mental implementadas.


*Ana Carolina Huss é Head de RH da Braile.

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