Pró-Saúde investe em descentralização de atendimento em regiões remotas
O Brasil é um dos maiores países do mundo, com dimensões territoriais semelhantes ao de quase toda a Europa. No norte do País, apenas o Estado do Pará supera o tamanho de países como França, Itália e Reino Unido, chegando bem próximo, inclusive, da Angola. Além da grande variedade de culturas, climas e etnias, os desafios enfrentados na região envolvem o atendimento especializado em saúde à locais remotos, acessíveis em algumas ocasiões apenas por meios fluviais.
Para superar a barreira da distância, a Pró-Saúde investe na estratégia da descentralização dos atendimentos, levando para mais perto da população os profissionais e a estrutura necessária, evitando fluxos migratórios.
A entidade gerencia dez hospitais no estado do Pará, destes, apenas três estão localizados na região metropolitana de Belém. Nos últimos anos, o Governo do Estado construiu e implantou unidades em Marabá, Altamira, Santarém e Barcarena, todos administrados pela Pró-Saúde, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA).
Essas unidades levaram atendimento de alta complexidade para o interior do Estado, evitando o fluxo migratório para a capital, dando mais agilidade aos atendimentos e desafogando a rede da região metropolitana. “O grande desafio foi, dentro da política estadual de saúde, descentralizar os atendimentos, que até então eram realizados, em maioria, na região metropolitana de Belém. O que nós conseguimos foi uma saúde muito mais resolutiva no interior do estado do Pará”, ressalta Rogério Kuntz, diretor Operacional da Pró-Saúde no Pará.
Porém, para garantir o pleno funcionamento dessas unidades, alguns desafios precisam ser superados. “Com a descentralização vieram grandes desafios, principalmente relacionados à questão da logística. Na Amazônia, as principais “rodovias” são os rios. Neste contexto, imagine hospitais de média e alta complexidade com apelo tecnológico alto e uma gama muito grande de materiais e medicamentos diferenciados. Para suprir essas necessidades, nós tivemos que criar uma logística eficiente”, ressalta.
Para saber mais sobre essa experiência, assista ao vídeo: