Com IA e Big Data, Saúde 5.0 promete maior foco na experiência do paciente

A Indústria 4.0 foi fundamental para a incorporação de tecnologias modernas e eficientes em diversos setores. O segmento de saúde é um exemplo disso, tendo sido impactado por sistemas robustos de tecnologia para melhorar a qualidade dos atendimentos. Uma das mudanças mais importantes ainda em andamento é a digitalização de processos com os pacientes. No entanto, a transformação pela qual diferentes áreas dentro do setor de saúde vêm passando, especialmente com relação à gestão hospitalar, fez emergir uma nova fase tecnológica, chamada Saúde 5.0.

Também conhecida como jornada de Saúde Conectada, essa fase consiste na adoção de um sistema de gestão amplamente conectado, ou seja, que permita o uso de soluções avançadas como big data, Machine Learning e inteligência artificial (IA), entre outras ferramentas já disponíveis. Segundo Andrey Abreu, gerente de sistemas da MV, a mudança para a Saúde 5.0 não envolve apenas a interoperabilidade dos dados, mas vai permitir que o paciente esteja no centro dessas decisões, medida considerada fundamental para a continuidade e sucesso dos atendimentos médicos.

Andrey Abreu: inovação permite ampliar experiência no cuidado aos pacientes.

“A Saúde 5.0 irá muito além dos recursos que já temos atualmente, e terá uma relação maior com a adoção dessas tecnologias durante a jornada de tratamento dos pacientes dentro do modelo de cuidado no qual estão inseridos”, explica Abreu.

O especialista esclarece que o quinto estágio de evolução em saúde busca o bem-estar digital, fazendo com que os profissionais do setor deixem de apenas tratar pacientes e passem a garantir parcerias vitalícias, tornando o tratamento uma exceção, focando os serviços na coordenação do cuidado e antecipando oportunidades para cuidar à medida que estiver conectada com o modelo de cuidado alavancado pela tecnologia.

De acordo com o Relatório de Tecnologia e Inovação da UNCTAD 2021 (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), tecnologias de ponta já representam um mercado de 350 bilhões de dólares, que pode crescer para 3,2 trilhões de dólares até 2025, o que indica grandes oportunidades para o setor de saúde. Entretanto, para que isso seja feito com segurança, é necessário que as equipes médicas atuem na coordenação através do acesso a sistemas de gestão interoperáveis que garantam que as métricas sejam acionadas quando preciso.

Entre os três principais pontos dessa mudança para a Saúde 5.0, podemos destacar:

  • Mais conectividade: com a Saúde 4.0, os sistemas eram integrados, mas, agora, será possível conectar diferentes sistemas e dispositivos capazes de monitorar pacientes e orientar equipes médicas de maneira remota.
  • Mais qualidade: a conectividade garante que as informações de diagnóstico do paciente possam ser compartilhadas com todas as partes necessárias para um tratamento mais eficaz.
  • Mais segurança: o sistema de segurança precisa ser reforçado, e a preocupação com a coleta de dados, de acordo com as novas regulações da LGPD e suas aplicações no setor de saúde, o que também afeta os prontuários e recursos médicos.

Essas medidas permitem uma melhor experiência no cuidado aos pacientes, a um custo mais adequado e com redução de desperdícios. Isso pode ser feito com o uso de ferramentas de coletas de dados de desfecho ou com a disponibilização dessa medição da Experiência Relatada pelo Paciente (Patient Reported Experience, Prems) e dos Desfechos Medidos pelo Paciente (Patient-Reported Outcome Measure, Proms) no prontuário eletrônico para uso da equipe assistencial, tanto para consulta de rotina quanto para compartilhamento de desfechos com o paciente, com tomadas de decisão em conjunto e guiadas por dados.

“A captura constante desses dados via wearables tem grande potencial de melhorar a saúde das pessoas, desde que essas informações estejam, de fato, inseridas em um modelo de cuidado no qual são compartilhadas com todo o time multiprofissional responsivo, especialmente em casos de pacientes com doenças crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares”, acrescenta Abreu.

Um exemplo desse tipo de solução já está em uso na Holanda. Por meio do Diabeter, ferramenta focada no cuidado integral de pacientes com diabetes infanto juvenil, é possível conectar e compartilhar os resultados diários de glicemia e hemoglobina glicada com a equipe que acompanha o paciente. Dessa forma, os profissionais de saúde conseguem tomar decisões mais rápidas em casos de descompensação e de ajustes nas doses de insulina, em um processo completamente remoto e com acesso, em tempo real, ao prontuário do paciente.

Essa revolução tecnológica tem o objetivo de melhorar a saúde das pessoas ao longo do tempo, podendo ser medida por meio de índices de qualidade de vida e funcionalidade. Além disso, também é possível analisar métricas que apontem uma melhor experiência no cuidado dos pacientes. Dessa forma, há uma clara vantagem em gerar menores desperdícios de recursos humanos e financeiros a todos os atores envolvidos no processo de saúde digital.

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