Santa Casa BH inaugura tecnologia avançada com foco em diagnóstico microbiológico
A Santa Casa BH, maior hospital do Brasil em número de internações, alcançou mais um marco importante na saúde ao incorporar o Maldi-Tof, um dos equipamentos mais avançados em diagnóstico microbiológico, ao seu Laboratório de Análises Clínicas. Utilizando tecnologia de espectrometria de massa, o equipamento identifica bactérias e fungos com precisão em apenas 15 minutos. Antes, esse processo poderia levar até 72 horas ou, no caso de fungos filamentosos, até 10 dias. Com a aquisição, a Santa Casa BH se torna a primeira instituição 100% SUS de Minas Gerais a implementar essa tecnologia.
O diretor de Assistência à Saúde da Santa Casa BH, Cláudio Dornas, destacou a importância dessa conquista: “o Maldi-Tof é um dos equipamentos mais avançados disponíveis para diagnóstico microbiológico. Ele nos permite otimizar recursos, reduzir o tempo de internação e oferecer tratamentos mais rápidos e precisos aos nossos pacientes. Essa inovação certamente trará benefícios significativos ao atendimento hospitalar e estamos orgulhosos de sermos pioneiros no SUS, em Minas Gerais”, completou.
Além de acelerar o diagnóstico, o equipamento permite identificar microrganismos resistentes a antibióticos, enfrentando um dos maiores desafios globais na saúde pública: o controle da resistência bacteriana. Essa inovação contribui para o uso mais racional de antimicrobianos e possibilita intervenções médicas mais assertivas em casos críticos, como sepse e surtos de infecções hospitalares.
Segundo Mauro Pereira, diretor comercial da Biomega, empresa fornecedora do equipamento, destacou o impacto transformador do equipamento. “Trazer essa tecnologia para a Santa Casa BH, nossa grande parceira, é motivo de muito orgulho. Identificar patógenos em poucos segundos é um divisor de águas no controle de infecções hospitalares, especialmente em uma instituição que é o maior complexo de saúde do estado. O Maldi-Tof salva vidas e traz benefícios imensuráveis no combate às infecções”.
Já o infectologista Mozar de Castro Neto ressaltou o impacto no atendimento clínico: “com diagnósticos rápidos, ganhamos tempo para intervir em casos graves. Essa agilidade melhora os desfechos clínicos e garante tratamentos mais direcionados e eficazes.”