Santa Casa BH: Escritório de Gestão de Altas aumenta oferta de leitos SUS e gera economia

Com o compromisso de oferecer cada vez mais saúde de ponta para todos, a Santa Casa BH criou em julho de 2023, o primeiro Escritório de Gestão de Altas (EGA) de Minas Gerais, um serviço multiprofissional que auxilia a equipe que assiste o paciente a planejar e executar a alta hospitalar em menor tempo. Essa metodologia visa contribuir diretamente para mitigar o problema da disponibilidade limitada de leitos – sobretudo no Sistema Único de Saúde (SUS) – além de trazer outros benefícios operacionais e financeiros. A Santa Casa BH, em apenas cinco meses, após a implementação do EGA, já apresenta esses resultados, que incluem mais eficiência dos serviços prestados e uma economia de mais de R$ 280 mil.

A superintendente assistencial da instituição, Raquel Brant, explica que, inicialmente, foi feito um projeto piloto do EGA no setor de Nefrologia, onde a média de permanência de internação foi reduzida de nove para seis dias, enquanto a produção da unidade aumentou em 50%. “Com isso, expandimos a metodologia da gestão de altas para outras áreas do hospital, o que refletiu em, aproximadamente, 1.150 novas internações em apenas cinco meses, isso significa que mais pessoas estão tendo acesso a uma saúde de qualidade, sem que fosse necessário aumentar o número de leitos ou de equipes. É um resultado extraordinário”, afirma Raquel.

Os impactos positivos na esfera financeira também foram um dos principais resultados do Escritório de Gestão de Altas, uma vez que o subfinanciamento é um desafio crônico das instituições filantrópicas que atendem o SUS. “Otimizando o processo de altas, conseguimos reduzir o valor de R$ 280 mil em diárias desperdiçadas, gerando economias que podem ser revertidas em investimentos na melhoria dos serviços”, pontua Raquel.

O processo de implementação do EGA na Santa Casa BH contou com a consultoria da Eficiência Hospitalista, empresa que atua na implementação do Escritório de Gestão de Altas no Brasil, a partir de uma experiência na Mayo Clinic, nos EUA, eleito o melhor hospital do mundo. O CEO, André Wajner, traz um panorama da metodologia.

“De maneira coordenada e planejada, a equipe multiprofissional responsável pelo EGA identifica, precocemente, os pacientes que terão dificuldade para a desospitalização. Com isso, de forma sincronizada com as áreas de apoio, a internação é feita com mais agilidade e menos obstáculos para alta. O serviço assegura, ainda, a continuidade do cuidado, proporcionando uma transição suave do hospital para o ambiente domiciliar ou de cuidados prolongados, promovendo a recuperação do paciente”, diz Wajner. Os efeitos desse trabalho, segundo o CEO, são sentidos nas emergências e nas filas de cirurgias eletivas, por exemplo, já que a oferta de leitos aumenta, ajudando a desafogar a demanda por atendimentos.

Raquel Brant ressalta que, no contexto da Santa Casa BH, uma instituição que conta com o maior hospital de alta complexidade 100% SUS de Minas Gerais, que atende 90% dos municípios do estado e dispõe de 1.153 leitos, havia a necessidade de se pensar em soluções que contribuíssem para o maior acesso de pacientes. “Somos o segundo maior hospital do Brasil em número de internações e, foi pensando em toda essa relevância para o sistema de saúde, que percebemos que precisávamos inovar em nossos processos e fluxos assistenciais, ampliando o atendimento de qualidade à população”, comentou a superintendente.

Ela finaliza dizendo que, além de tudo, o EGA, vem tornando a experiência dos usuários dos serviços de saúde muito mais agradável. Como a jornada do paciente dentro do hospital é complexa e exige uma coordenação cuidadosa entre diversas equipes, a instituição envolve não só os profissionais no processo de alta, mas também o paciente e seus familiares. “Eles se tornam participantes ativos no seu próprio cuidado”, conclui Raquel.

Reconhecimento do poder público

Diante dos resultados expressivos e dos impactos na assistência aos pacientes do SUS, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas publicou, em março de 2024, a nota técnica nº 3/SES/SUBRAS-SPAH-DAHUE-VALORA/2024, onde recomenda a implantação do Escritório de Gestão de Altas nos hospitais que fazem parte do programa Valora Minas, que tem como objetivo qualificar a assistência, ampliar o acesso e responder às demandas e necessidades da população mineira, mediante a otimização da alocação de recursos e a vinculação dos repasses aos resultados assistenciais e ao valor entregue à população.

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