Sabará desenvolve protocolos para diagnóstico de Sepse e choque séptico

Segundo dados do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) cerca de 15 a 17 milhões de pessoas por ano no mundo sofre desse problema; são aproximadamente 22 casos de sepse infantil para cada 100.000 pessoas e 2.202 casos de sepse neonatal para cada 100.000 pacientes nascidos vivos, isto é 1,2 milhão de casos de sepse infantil por ano, sendo mais de 4% de todos os pacientes hospitalizados com menos de 18 anos.

Em 13 de setembro, Dia Mundial da Sepse, são realizadas ações em diversos países visando à conscientização da população e dos profissionais de saúde sobre a síndrome, considerada uma das principais causas de mortalidade hospitalar.

Muitas vezes confundida com infecção generalizada ela se deve a uma resposta inflamatória a uma infecção, do que a uma disseminação de microrganismos ou de suas toxinas via corrente sanguínea. Ou seja, não significa que a infecção está em vários órgãos, mas, sim, que o organismo causa inflamações diversas na tentativa de combater os agentes da infecção (bactérias ou vírus), o que pode levar à disfunção ou falência dos órgãos e até mesmo à morte quando não descoberta e tratada rapidamente.

Os sintomas da sepse são inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Em pacientes com infecção, deve-se ficar atento aos sinais como: febre ou temperatura muito baixa, aceleração do coração (taquicardia), respiração rápida (taquipneia), fraqueza, tonturas, pressão baixa, diminuição do volume de urina, falta de ar, sonolência excessiva ou confusão mental principalmente em idosos. Ao apresentar estes sintomas, a pessoa deve acionar o médico imediatamente.

Segundo a Diretora Clínica do Sabará Hospital Infantil, Regina Grigolli Cesar, a sepse na pediatria é uma causa importante de mortalidade no mundo. “Precisamos orientar os profissionais da saúde durante uma avaliação médica a identificar a sepse de forma precoce em casos de queixas de febre e infecções”, orienta Regina.

PROTOCOLO

No Sabará Hospital Infantil são seguidas as recomendações do ILAS assim como as diretrizes internacionais mais importantes. “O Sabará Hospital Infantil desenvolveu o seu Protocolo Institucional para sepse baseado nestes conhecimentos, e temos aplicado estes protocolos por meio de uma educação continuada para discutirmos com toda equipe multidisciplinar, para que todos tenham conhecimento de como aplicá-lo, além das medidas a serem tomadas frente a uma suspeita de paciente com choque séptico, uma forma grave de sepse”, esclarece a Diretora Clínica do Sabará.

De acordo com a Diretora Clínica do Sabará é comum que as pessoas subestimem quadros como pneumonia e infecção urinária, por exemplo, por serem de tratamento aparentemente simples.

“Sempre que um paciente apresentar quadro de dor, febre, sintomas cardíacos e respiratórios, o recomendado é que ele vá até um pronto-socorro e relate todos os sintomas ao médico. Com base nessas evidências, o médico pode pedir exames laboratoriais para a identificação da sepse e introduzir antibióticos ainda nas primeiras horas”, explica Regina.

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