Santa Lúcia investe R$ 14 milhões em Robô Da Vinci XI
O Grupo Santa Lúcia, maior rede hospitalar privada do Distrito Federal, acaba de adquirir o novo sistema cirúrgico robótico Da Vinci XI, considerado o mais moderno do segmento no mundo. Com um novo design com imagens em 3D HD e visão cristalina, o robô possui quatro braços mais finos e de longo alcance ótica. A articulação dos instrumentos possui movimentos de rotação e angulação – melhores que da própria mão humana – e com tecnologias de filtro de tremores e movimentos intuitivos, permitindo ao cirurgião operar com movimentos totalmente precisos e naturais.
Os hospitais do Grupo Santa, que realizam cerca de 2.500 procedimentos cirúrgicos por mês, poderão realizar mais cirurgias minimamente invasivas e de alta complexidade de diversas especialidades, como urologia, cirurgia geral, ginecologia, cabeça e pescoço, torácica, cardíaca e outros. Isso porque, o Da Vinci XI é ideal para cirurgias que envolvam grande detalhamento anatômico ou procedimentos realizados em pequenos espaços e cavidades que a mão humana não conseguiria alcançar.
Para o paciente, isso significa cirurgias menos invasivas, mais precisas e seguras e com menos tempo de internação, já que o equipamento permite o usuário se recuperar com maior rapidez. “O Hospital Santa Lúcia sempre esteve atento às novas tendências da medicina e vem recebendo importantes investimentos tecnológicos e científicos para melhorar o conforto, a segurança e a privacidade dos nossos pacientes. Com o Da Vinci XI esperamos complementar esta experiência e qualidade”, afirma o CEO do Grupo Santa Lúcia, Dr. Raul Sturari. Com investimento de cerca de R$ 14 milhões, o robô estará disponível em junho, na unidade do Hospital Santa Lúcia Norte, da Asa Norte.
Como funciona
Denominado oficialmente por The da Vinci Surgical System, o robô possui quatro braços, sendo que um deles carrega uma câmera, enquanto os outros três ficam livres para portar instrumentos cirúrgicos. O ato cirúrgico é guiado por imagens fornecidas pela câmera introduzida no corpo do paciente. O médico realiza a cirurgia a partir de uma mesa de controle. A movimentação dos instrumentos se faz pelo manuseio de dedais delicados. À medida que move as mãos e os dedos, o robô reproduz seus movimentos dentro do corpo do paciente. Se o médico tirar o rosto da tela de controle, por exemplo, o robô para automaticamente por segurança. Além de um cirurgião no controle, outro fica ao lado do paciente para eventuais necessidades auxiliares.