Reprovação da saúde no Nordeste e Norte supera a média nacional

Cerca de 43% dos brasileiros reprovam a saúde no Brasil. A pior avaliação ocorre no Nordeste, onde 48% classificam a assistência como “ruim ou péssima”, seguida pela região Norte, com indicador de reprovação de 47%. Os dados são da pesquisa realizada para a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) pela empresa de pesquisa PoderData: “O que pensam os brasileiros sobre a saúde no Brasil?” O menor índice de rejeição ocorre na região Sul (27%), que possui também a maior proporção de “regular” (55%) e “ótimo ou bom” (15%), seis pontos percentuais acima da média nacional (9%). No Centro-Oeste também prevalece a classificação “regular” (52%), mas esta é a região que registra o menor contingente de “ótimo ou bom” do país, apenas 3%.

Apesar da insatisfação com a saúde do país, o atendimento do SUS recebeu 45% de ótimo ou bom na média nacional. Porém, o grau de aprovação varia conforme a região. No Norte, onde predomina a classificação “regular” (68%), o indicador de “ótimo ou bom” é o menor do país (31%). Percepção “ruim” ou “péssima” se destaca no Centro-Oeste (15%) e Sudeste (13%).

No extremo oposto, a população mais satisfeita com o SUS é a da região Sul, onde 55% dos usuários consideram os serviços como “ótimo e bom” — 10 pontos percentuais acima da média nacional.

Na indicação dos principais desafios enfrentados no SUS, usuários da região Norte foram os que reportaram maior dificuldade para a realização de exames (52%), seguidos por pacientes do Centro-Oeste (51%). São os pacientes do Sudeste, no entanto, que relatam maior problema para agendar consultas (44% dos entrevistados). Como comparativo, nos resultados nacionais a falta de acesso a exames é enfrentada por 40% dos pacientes do serviço público e dificuldades para marcar consultas reportadas por 38%.

É no Norte também que os respondentes apontaram grande barreira para acesso a medicamentos gratuitos. Apenas 31% conseguem receber esses produtos sem pagar, o menor contingente do país. Na outra ponta está o Sul, que concentra a maior porcentagem de pessoas que fazem uso da gratuidade, 58%.

Na apuração sobre a assistência prestada por planos de saúde, é justamente na região Norte que está o maior índice de satisfação do país (64% de ótimo ou bom), seguida pela região Sul (58%), Centro-Oeste e Sudeste (55% cada um) e Nordeste (43%). Centro-Oeste registra concomitante as percepções mais negativas (18% de ruim ou péssimo) sobre a saúde suplementar. Na média nacional, o grau de aprovação ficou em 45%.

“Os resultados mostram que, de modo geral, nas regiões onde a assistência do SUS é mal avaliada, os planos de saúde recebem pontuação positiva, como ocorre no Norte e, em menor grau, no Centro-Oeste. É provável que nesses locais as lacunas enfrentadas no serviço público sejam supridas pela saúde suplementar”, analisa Rodolfo Costa Pinto, diretor do PoderData e coordenador da pesquisa, que foi realizada entre 1º e 8 de abril deste ano e entrevistou por telefone 3.056 pessoas acima de 16 anos de 388 municípios, nos 27 estados.

O público pesquisado reúne usuários do SUS e de planos de saúde, que foram entrevistados separadamente e submetidos a perguntas específicas sobre o sistema de saúde que utilizam.

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Importante: A Medicina S/A usa cookies para personalizar conteúdo e anúncios, para melhorar sua experiência em nosso site. Ao continuar, você aceitará o uso. Veja nossa Política de Privacidade.