INTO e CBPF firmam parceria para pesquisa em reconstrução óssea com nanotecnologia

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO/SAES), órgão da administração direta do Ministério da Saúde e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), formalizam um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de um substituto ósseo inovador com o uso de nanotecnologia. A iniciativa faz parte de um estudo em andamento conduzido por pesquisadores do INTO, que tem como objetivo acelerar e tornar mais eficaz a recuperação de pacientes com perda óssea grave atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A parceria pretende unir a experiência clínica e em pesquisa aplicada do INTO à expertise do CBPF em física e desenvolvimento de materiais. A partir dessa união, será possível impulsionar soluções tecnológicas capazes de transformar o tratamento de fraturas complexas, infecções ou tumores ósseos que demandem reconstrução óssea.

Um dos focos do projeto é o uso da hidroxiapatita, mineral que compõe naturalmente a estrutura dos ossos humanos, na formulação de um compósito com nanotecnologia capaz de substituir o tecido ósseo perdido e estimular a regeneração mais rápida e eficiente.

Atualmente, reconstruções ósseas complexas são feitas por meio de fixadores externos e transporte ósseo gradual, um processo que pode levar mais de um ano. Com o novo método, esse tempo pode ser reduzido para cerca de três a quatro meses.

“A proposta é desenvolver um substituto ósseo que permita a engenharia tecidual e elimine a necessidade do uso prolongado de fixadores externos, melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, explica o ortopedista João Matheus Guimarães, chefe da Coordenação de Ensino, Pesquisa e Inovação do INTO.

Segundo o pesquisador e coordenador do Laboratório de Biomateriais do CBPF, André Linhares, a formalização do convênio com o INTO representa um marco significativo. “No CBPF, desenvolvemos essa linha de pesquisa desde 1998. Essa parceria, que já vem sendo construída ao longo dos anos, fortalece nosso trabalho científico e tecnológico, ao agregar a visão clínica do INTO, o que traz uma contribuição valiosa tanto para a ciência quanto para a sociedade”, destaca.

Com a formalização do acordo, o INTO passará a integrar oficialmente a Rede Brasileira de Nanotecnologia, uma rede de instituições de pesquisa e desenvolvimento dedicada a impulsionar a nanotecnologia no país, coordenada pelo CBPF.

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