Pesquisa global: qualidade do sono é diferente entre homens e mulheres

Um estudo global encomendado pela ResMed, empresa em tecnologia para saúde do sono, respiração e home care, aponta que a qualidade do sono não é igual entre homens e mulheres. Segundo a Pesquisa Global Anual do Sono, 38% das mulheres têm dificuldade para adormecer, em comparação com 29% dos homens.

As entrevistadas relatam menos noites de sono de qualidade do que os homens (3,83 noites vs. 4,13 noites) por semana. E as mudanças hormonais — particularmente a menopausa — são um fator significativo, mas muitas vezes negligenciado, que afeta o sono. O estudo aponta que 44% das mulheres na menopausa relatam dificuldade em adormecer pelo menos três vezes por semana, em comparação com 33% das mulheres que ainda não chegaram à menopausa.

Com percepções de 30.026 entrevistados em 13 países, o estudo destaca uma crise global generalizada do sono, com pessoas perdendo uma média de quase três noites de sono restaurador por semana.

Apesar de uma tendência de crescente conscientização sobre a importância do sono, muitos permanecem presos em um ciclo de exaustão. A pesquisa revela que quase um em cada quatro entrevistados (22%) opta por “apenas conviver” com o sono ruim, em vez de procurar ajuda

“O sono é tão vital para a saúde quanto dieta e exercício, mas milhões lutam em silêncio”, afirma Carlos M. Nunez, Chief Medical Officer da ResMed. “Esta pesquisa destaca uma lacuna urgente entre a conscientização e a ação — uma que precisa de atenção imediata, para melhorar os resultados de saúde global.”

Um mundo sem descanso

Cerca de um terço dos entrevistados relata dificuldade em adormecer ou permanecer dormindo três ou mais vezes por semana, citando estresse (57%), ansiedade (46%) e pressões financeiras (31%) como principais causas do problema. Embora indivíduos bem descansados experimentem melhora no humor, concentração e produtividade, aqueles que lutam com o sono ruim relatam sonolência excessiva durante o dia, irritabilidade e dificuldade de concentração. No entanto, poucos tomam medidas proativas para melhorar sua saúde do sono:

  • 89% dos entrevistados acreditam que o sono os faz se sentir melhor consigo mesmos, mas apenas 24% tomariam medidas imediatas para resolver problemas de sono;
  • 22% de todos os consultados, e até 41% somente em relação à Austrália, optaram por “apenas conviver” com o sono ruim;
  • 45% não monitoram seu sono, perdendo informações valiosas que poderiam melhorar a qualidade do seu período de descanso.

O impacto do sono nos relacionamentos

As respostas da pesquisa sugerem que o sono pode desempenhar um papel importante na saúde de nossos relacionamentos:

  • 18% dos casais optam permanentemente pelo “divórcio do sono”, escolhendo dormir separados devido à apneia e à agitação noturna;
  • Entre aqueles que dormem separados, 31% relataram melhora nos relacionamentos, enquanto 30% sentem que pioraram;
  • A separação do sono também impacta a intimidade — 28% dizem que sua vida sexual melhorou, enquanto 22% relatam o oposto.

Sono ruim: o dreno oculto da produtividade

O sono de qualidade impacta diretamente o desempenho no trabalho, mas muitos funcionários sofrem as consequências causadas pela privação de sono:

  • Impressionantes 71% dos entrevistados empregados globalmente faltaram ao trabalho devido ao sono ruim pelo menos uma vez na carreira, com as maiores taxas na Índia (94%), seguida pela China (78%), Singapura (73%) e EUA (70%);
  • Quase metade (47%) da força de trabalho pesquisada sente que sua saúde do sono não é uma prioridade para seus empregadores, apresentando uma oportunidade para iniciativas dos empregadores incentivarem hábitos de sono saudáveis.

Medidas em relação à saúde do sono

“O sono ruim crônico impacta nossos relacionamentos, produtividade no local de trabalho e aumenta o risco de declínio cognitivo, distúrbios de humor e condições de saúde graves, como insuficiência cardíaca e derrame”, alerta Nunez. “Para indivíduos com apneia do sono não tratada ou mal controlada, esses riscos são ainda maiores. É por isso que conversar com um médico sobre o tratamento do sono perturbado é importante.”

Metodologia

A ResMed encomendou uma pesquisa com 30.026 pessoas nos Estados Unidos (5.000), China (5.000), Índia (5.000), Reino Unido (2.000), Alemanha (2.004), França (2.001), Austrália (1.501), Japão (1.500), Coreia (1.500), Tailândia (1.519), Nova Zelândia (1.000), Singapura (1.000) e Hong Kong (1.001). As amostras em cada país foram representativas no que diz respeito a gênero e idade da população. A pesquisa foi realizada pela PureSpectrum, de 12 a 28 de dezembro de 2024.

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