São Paulo lança protocolo clínico de Doença Pulmonar Obstrutiva

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo acaba de lançar o protocolo clínico de Doença Pulmonar Obstrutiva (DPOC) para os profissionais e gestores de saúde da rede pública. Customizado para a realidade do município, o documento tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes da capital.

A DPOC, que engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, é uma das principais causas de óbitos no Estado de São Paulo e representa 25% (10.403) de todo o país (10.403), com maior incidência na região metropolitana da capital, segundo estudo realizado pela Firjan – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – no período entre 2017 e 2022. O Estado representou ainda 18.7% do total de hospitalizações de casos de DPOC (19.422). Ainda segundo o levantamento, ao olhar para o impacto no sistema de saúde pública, o gasto total com as internações no Estado foi de R$ 118,4 milhões, correspondendo a 23% das despesas totais do país com a doença. No mesmo período, os gastos por pessoa foi entre R$ 35 e 43 mil na região metropolitana.

Dentro desse contexto, a SMS-SP disponibilizará uma plataforma digital de capacitação para reconhecimento da DPOC a partir dos principais sintomas da doença e ampliar o número de profissionais da saúde aptos a suspeitar e realizar o diagnóstico, reduzindo a jornada do paciente. Hoje, apenas 12% dos pacientes são diagnosticados. Poderão acessar o curso online clínicos, farmacêuticos, enfermeiros, entre outros, alcançando uma média 2 mil profissionais. Para se ter uma ideia, atualmente, apenas 69 pneumologistas da rede podem prescrever os exames.

“Uma das principais metas no tratamento da DPOC é reduzir as crises/ exacerbações, melhorar a qualidade de vida de quem tem a doença e mantê-lo ativo, independentemente da gravidade. Por isso, é de extrema importância a capacitação de médicos na Atenção Primária de Saúde, para que possam realizar o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento o mais cedo possível. Dessa forma, podemos retardar a progressão e reduzir os riscos de mortalidade, mudando definitivamente o cenário da saúde na cidade de São Paulo” explica Angela Honda, médica pneumologista e líder de programas educacionais da Fundação ProAR.

A pneumologista explica ainda que a ampliação de profissionais capacitados para realizar o diagnóstico de DPOC, bem como o incremento do arsenal terapêutico disponível, a reabilitação pulmonar e o tratamento adequado, pelas diretrizes, podem promover uma importante redução da jornada do paciente, das internações hospitalares e dos índices de mortalidade no município.

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