Promoção da saúde pode gerar resultados nas organizações
Por Pedro Reis
Neste momento de retomada da economia, as empresas enfrentam grandes desafios, como recuperar a receita, se estruturar no operacional e, principalmente, rever suas estratégias digitais e de gestão de pessoas. Essa nova realidade, ou o chamado “novo normal”, exige que os negócios sejam ágeis, dinâmicos e muito mais competitivos. De um outro lado, os colaboradores exigem das organizações senso de propósito, uma visão de contribuição e autonomia mais aguçado, equilibrando a vida pessoal e profissional.
O grande desafio do momento é: como resolver essa equação? E a resposta é: precisamos de pessoas presentes em todos os momentos da vida! Com a agenda cada vez mais apertada e divida é muito importante que cada hora do dia valha a pena. E para que as pessoas estão realmente 100% neste momento, elas precisam de cuidar de um fator muitas vezes esquecido: a saúde.
Dessa forma, cuidar da saúde do time passa a ser um tesouro escondido ainda não descoberto por todas as organizações. Quando trabalhada com dedicação é possível aumentar a capacidade cognitiva do ser humano em até 25% – o que diretamente aumenta e muito a vantagem competitiva da organização no mercado. Com este cenário, líderes devem o quanto antes buscar formas em um curto prazo de prezar pela saúde de seus funcionários em busca de um potencial humano completo.
Gamificação como forma de gerar saúde
Mas se a saúde é tão importante e pode gerar tanto resultado, por que as pessoas e empresas não investem nisso e não dão tanta importância? Tendo em vista que todos sabem que é preciso cuidar da saúde, e que 60% da população é sedentária, falta de orientação não é o problema. O problema, na verdade, é a falta do estímulo certo, na hora certa. E é nesse momento que a gamificação pode ser um grande diferencial para mudar o comportamento das pessoas, ajudando as empresas a promoverem saúde dos colaboradores.
Os programas da VIK, por exemplo, combinam a gamificação com técnicas que trouxemos do esporte de alto rendimento e um terceiro fator chave: que é o fator social da empresa. Através da tecnologia criamos um ambiente que tem abrangência global e que realmente estimula as pessoas a mudarem de comportamento.
Além disso, a experiência por meio da gamificação leva mais do que entusiasmo e melhoria da saúde aos colaboradores, também proporciona felicidade, mais integração e engajamento das pessoas com a empresa. E isso é comprovado biologicamente, uma vez que a liberação de neurotransmissores como endorfina, dopamina e serotonina acontecem quando as pessoas fazem esporte, interagem com colegas de trabalho e participam de competições. É possível mensurar o impacto dos programas entre os colaboradores – alguns ficam mais bem dispostos, se sentindo mais valorizados e passam a trabalhar de uma forma leve.
Outro fator que incentiva as pessoas a agregaram ainda mais valor é que os programas de gamificação também podem ter vínculo social. Algumas empresas optam por darem premiações para os colaboradores como reconhecimento, pode ser um relógio, viagens no final de semana ou até mesmo medalhas. Outras optam cada vez mais em vincular os prêmios a questões sociais como forma de engajar ainda mais a equipe, uma estratégia é ligar cada ponto com uma quantia em doação. Cada dia mais grandes e pequenas corporações optam por essa premiação – principalmente em meio a pandemia.
Concluindo, implementar programas que mudam os hábitos das pessoas não é fácil, mas quando realizados com maestria, gera muito resultado e impactam diretamente na presença das pessoas no dia a dia, e quando as pessoas estão 100% ficam mais ágeis para enfrentarem os desafios do mercado de trabalho e ajudar as empresas a se erguerem nesta retomada. Sabemos que esse é um plano estratégico, urgente e necessário para que as pessoas produzam mais.
*Pedro Reis é sócio-fundador da VIK, startup que promove saúde dentro de grandes empresas através da gamificação.