67% dos profissionais da saúde foram impactados pela pandemia

Para medir os impactos da pandemia na saúde emocional dos profissionais que atuam no setor assistencial, a consultoria People+Strategy realizou uma pesquisa que coletou 4.319 respostas de trabalhadores dos setores assistenciais (hospitais, prontos-socorros e clínicas), administrativo, resgate, diagnóstico por imagem, call center, comercial e odonto. Em um questionário com perguntas de múltipla escolha foram abordados temas como a gestão das emoções e ansiedade, alterações no comportamento e motivação, entre outros.

O resultado do estudo mostra que o sentimento predominante durante o período foi negativo para 67% dos pesquisados. Medo, ansiedade, insegurança, incerteza, tristeza, cansaço, angústia e preocupação foram as sensações mais citadas. Os profissionais viram o seu dia a dia profundamente modificado por incerteza e insegurança em protocolos de atendimento e atenção, somados aos seus medos e anseios profissionais na esfera pessoal e familiar.

A diminuição da alegria foi uma realidade para 25% das pessoas, enquanto o medo aumentou em 4,5 vezes, a tristeza 3,5 vezes e a raiva 3 vezes. Os níveis de estresse e ansiedade também dispararam. Em uma escala de 0 a 10, 741 pessoas responderam grau 10, contra 107 antes da pandemia.

Com a pandemia houve um aumento de 120% no número de pessoas que fazem jornadas de mais de 12 horas diárias, seguido por um crescimento de 20% das que trabalham entre 10 e 12 horas. Quem trabalha mais em intensidade e jornadas longas, dorme menos e tem a qualidade do sono comprometida pela tensão e ameaças ao equilíbrio emocional. Apenas 43% descansam mais do que sete horas, comparado a 68% antes da pandemia. E aumentou em três vezes a quantidade de pessoas que conseguem repousar apenas três horas.

O lazer e a interação com a família também diminuíram. A pandemia fez crescer em 300% o número de profissionais que não tem nenhum tipo de diversão. E, para suportar longas jornadas de trabalho e pouco descanso, 25% aumentou o consumo de medicamentos.

“É assustador a queda da saúde emocional de quem está na linha de frente do combate à pandemia. O aumento da jornada de trabalho, diminuição das horas de lazer e do tempo dedicado às relações afetivas, agrava o quadro. Passa a ser imperativo prover condições de trabalho e acolhimento que ampliem a qualidade e uma perspectiva positiva de mudança de curto prazo”, aconselha João Roncati, diretor da People+Strategy, consultor e especialista em estratégia, planejamento e transformação cultural.

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