Pró-Saúde completa 53 anos com destaque no combate à Covid
A Pró-Saúde completou esta semana 53 anos de atuação. De acordo com Dom João Bosco Óliver de Faria, presidente da instituição, o momento é marcado pela expansão da atuação, principalmente em Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País, além do desafio inédito de enfrentar a pandemia causada pelo novo coronavírus. “Cuidar da saúde das pessoas em seu momento de maior fragilidade é a missão fundamental que deu origem à Pró-Saúde, em 1967”.
Ele explica que a Pró-Saúde conseguiu agir rápido para adequar cerca de 600 leitos de vários hospitais para receber pacientes com a Covid-19. É o que aconteceu no Estado do Pará, onde três hospitais regionais de grande porte passaram a ser referência em casos do novo coronavírus, atendendo a milhares de pessoas que vivem nas regiões de Santarém, Altamira e Marabá. Em todo o País, a Pró-Saúde é responsável por 21 unidades hospitalares que atendem casos da pandemia, com leitos exclusivos para pacientes com a Covid-19.
De acordo com a Diretoria Executiva-Geral da entidade, o desafio maior foi capacitar a equipe para essa nova realidade e, sobretudo, garantir a compra e a logística para a entrega de insumos em lugares remotos do País, especialmente os Equipamentos de Proteção Individual para que os profissionais pudessem atuar em segurança. O êxito das ações foi alcançado graças às práticas de integridade e transparência, além do uso de modernos recursos tecnológicos, implantados pela gestão corporativa da entidade, que permitiram agilidade e economicidade para os contratantes da Pró-Saúde.
Em outra ponta, a Pró-Saúde ampliou neste ano seus serviços ao incorporar à gestão, seis novas unidades — cinco hospitais privados (em Goiás, Paraná e Santa Catarina) e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h, na cidade de Santos (SP).
Desde quando foi fundada, em 1967, a Pró-Saúde compôs um repertório de 145 hospitais gerenciados e se tornou a que mais certifica — foram 35 até o momento — unidades de saúde ao padrão da Organização Nacional de Acreditação (ONA), uma das importantes entidades avaliadoras de serviços de saúde do Brasil.
Nos Estados da Amazônia brasileira, a Pró-Saúde também é referência, com a gestão de 14 hospitais (entre públicos e privados) e atuação de 900 médicos. Na região Madeira-Guaporé, em Rondônia, a entidade é referência para mais de 6.200 índios de 54 aldeias. No Brasil, todos os meses, seus 16 mil colaboradores e 2.500 médicos atendem mais de 1,1 milhão de pessoas.
“Este é um momento muito importante para a história da Pró-Saúde. Levamos inteligência em gestão para 28 unidades presentes em 12 estados de todas as regiões do Brasil, desde grandes centros metropolitanos às regiões mais remotas do País”, ressalta Dom João Bosco. Ele também cita o reconhecido trabalho à frente de quatro Centros de Educação Infantil na cidade de São Paulo, voltados ao atendimento de crianças com até 5 anos de idade.
O presidente da entidade filantrópica ressalta que “todos — sem distinção — precisam ter ao seu alcance condições para que possam restabelecer sua saúde nos momentos de maior necessidade”. E finaliza: “A saúde, como lembra o Santo Papa Francisco, é o caminho que nos leva à alegria e à felicidade”.