Pixeon: Inovação contínua e solução de TeleConsulta
A telemedicina não é novidade no Brasil. As discussões sobre o tema surgiram impulsionadas pela rápida evolução tecnológica que o setor da saúde tem vivido nos últimos anos, mas, como toda iminente evolução, também foi alvo de muita resistência. Por muito tempo, o assunto foi tratado de forma conservadora e não houve nem grandes incentivos, nem regulamentação para permitir sua prática. Esse contexto, contudo, deixou de ser a realidade predominante desde que, em fevereiro deste ano, o Brasil teve seu primeiro caso confirmado da doença causada pelo novo coronavírus.
De lá para cá, entre estudos e medidas de contenção ao contágio, o debate sobre tecnologia e atendimento médico online ressurgiu mais forte pressionado pela necessidade de isolamento. Se antes existia dúvida, agora a necessidade e a aceitação são certeiras, efeito colateral da pandemia. Imersos neste contexto, empresas especializadas em healthtech, tais como a Pixeon, aumentam e aperfeiçoam seu portfólio lançando suas próprias soluções para TeleConsulta.
“É importante ressaltarmos que o atendimento médico online é maior do que uma simples ferramenta de comunicação por webcam”, comenta Armando Buchina, CEO da Pixeon, uma das maiores empresas de tecnologia para saúde do Brasil. “Quando falamos de TeleConsulta, falamos de agendamento online, sistemas de checagem de dados por segurança e para evitar fraudes, sigilo das informações, elegibilidade do paciente, salas virtuais dedicadas a essas consultas, acesso ao Prontuário Eletrônico, prescrição digital assinada eletronicamente, e muito mais. Toda solução tecnológica, que atenda de forma eficiente o usuário, vem acompanhada de um certo grau de complexidade. Envolve aspectos de regulamentação, segurança de dados e a garantia de estabilidade do sistema”, complementa.
Armando fala com propriedade, já que a Pixeon acaba de lançar sua própria solução de TeleConsulta – um novo módulo do seu sistema completo de gestão para Hospitais e Clínicas, o Smart. A novidade, anunciada com exclusividade à Medicina S/A, marca a entrada da Pixeon no mundo da telemedicina. “Acredito que parte deste momento complicado que estamos vivendo seja um ponto de inflexão importante para a inovação na saúde. A sociedade está nos dizendo que precisa de novas formas de acompanhar a própria saúde, de se manter conectada aos seus médicos. É importante para nós, como uma das líderes do setor, entender toda essa movimentação e atender a essas necessidades”, discorre o CEO.
Soluções completas criam oportunidades em meio à crise
Por fazer parte de um sistema completo de gestão para hospitais e clínicas, a TeleConsulta da Pixeon já chega ao mercado com algumas vantagens: o sistema de agendamento inclui um processo de checagem de dados do paciente que ajuda a evitar fraudes. E para as consultas particulares, o sistema de pagamento também já está integrado. Para garantir a segurança do paciente, as consultas são gravadas e integradas ao Prontuário Eletrônico, e as prescrições de medicamentos são assinadas digitalmente e aceitas pelas maiores redes farmacêuticas do país, assim como devidamente atestadas pelo validador de documentos digitais do ICP Brasil em uma prescrição médica e o registro do profissional no respectivo conselho (https://assinaturadigital.iti.gov.br).
“É muito importante para nós que essa solução já chegue ao mercado viabilizando uma jornada do paciente 100% online”, afirma Buchina. “Um dos motivos que acelerou o anúncio desta novidade e nossa entrada na área é justamente a crença de que, mesmo com a necessidade de isolamento social, o cuidado com a saúde não pode esperar. Acredito que essa possibilidade de acompanhamento dos pacientes, mesmo a distância, pode e vai salvar vidas. E este é o nosso maior motivador, na Pixeon. Aqui, nós inovamos pela vida”, expõe.
O lançamento de uma solução completa também cria oportunidades para que policlínicas e centros médicos de especialidades variadas voltem às atividades, ou ampliem as estratégias de atuação para se manterem ativas, mesmo durante a crise gerada pelo novo coronavírus. “Sabemos que este é um momento delicado, e que muitas pessoas não se sentem seguras para sair de casa, ainda que precisem de atenção e cuidado recorrente com a sua saúde. Isso acontece especialmente com as pessoas que pertencem a algum grupo de risco, e são justamente elas que precisam de atenção continuada. Acreditamos no potencial da TeleConsulta de levar essa atenção a quem precisa com a segurança do isolamento social, além da segurança de dados”, avalia Buchina.
Mudanças feitas agora tendem a se manter após a pandemia
É verdade que a regulamentação da telemedicina saiu apenas em 30 de janeiro deste ano, impulsionada pela pandemia da Covid-19 e de forma temporária. Mas a demanda por um serviço estruturado já existia antes e tende a se fortalecer, mesmo com a retomada das atividades. Há um consenso entre especialistas e executivos da área tecnológica de que essa adoção à telemedicina, embora incentivada por um evento pontual, será permanente.
Para Armando Buchina, CEO da Pixeon, essa visão é bastante clara. “Acredito que os impactos vão se dividir em duas partes. As primeiras repercussões são as que já estamos vivendo agora: adoção da tecnologia e regulamentação do uso”, observa . “A segunda etapa, ao meu ver, é a mais promissora: depois que adotarmos a tecnologia e ela estiver
totalmente regulamentada, o uso constante vai nos mostrar melhorias a serem feitas e o caminho da evolução constante. Nesse segundo momento, vamos ver um melhor uso de Inteligência Artificial e machine learning, crescimento de IoT e surgimento de muitas outras tecnologias disruptivas”, desenvolve, em tom otimista.